HISTÓRIA: Integração do transporte metropolitano na Grande Curitiba completa 30 anos
Publicado em: 17 de março de 2019
Possibilidade de troca de linhas de ônibus dentro de terminal sem cobrança de tarifa extra representou mais mobilidade para os cidadãos e um importante avanço na relação entre a cidade pioneira de Fazenda Rio Grande e capital Curitiba
ADAMO BAZANI
Um marco para o desenvolvimento de Fazenda Rio Grande, na Grande Curitiba, e para a mobilidade de seus cidadãos completou exatos 30 anos nesta última terça-feira, 12 de março de 2019: a integração entre a região metropolitana e capital.
Foi em 12 de março de 1989 que a nascia a M- RIT – Rede Integrada de Transporte da região metropolitana e o berço do sistema foi justamente Fazenda Rio Grande, a pioneira num sistema mais lógico e moderno de deslocamentos para a época.
O pioneirismo de Fazenda Rio Grande e do operador da cidade Grupo Leblon foi tanto que gradativamente outras cidades foram sendo integradas à M-RIT, o que somente se completou em 1996.
O sistema consiste até hoje em linhas alimentadoras do munício de Fazenda Rio Grande, operadas pela Viação Nobel, se conectarem às linhas metropolitanas da Leblon, com destino à capital Curitiba.
A integração ocorre no terminal principal de Fazenda Rio Grande sem cobrança de tarifa para troca de ônibus. Na volta, a integração ocorre em Curitiba.
Inicialmente, o passageiro pagava uma tarifa no ônibus municipal da Viação Nobel e depois, no terminal, uma passagem integrada como complemento no ônibus metropolitano da Leblon.
A transferência sem cobrança nenhuma começou no ano 2000.
A medida significou um avanço na mobilidade das pessoas e foi considerada uma referência de transporte metropolitano.
No início, as linhas alimentadoras urbanas de Fazenda Rio Grande eram
– Santa Fé – Atual Iguaçu 1 e 2
– Jardim Dona Rosa – Atual Estados 1 e 2, Santa Terezinha e Ipê
– Juvenal da Cruz – Atual Gralha Azul
– Dona Lia – Atual Nações 1 e 2
– São Francisco – Atual Eucaliptos 1,2,3.
Além de representar maior facilidade para quem se desloca para a capital, o sistema resultou em mais opções de linhas internas em Fazenda Rio Grande.
O diretor-presidente do Grupo Leblon, Haroldo Isaak, disse ao Diário do Transporte que o sucesso da integração é devido à atuação de todos, funcionários, passageiros, empresa e poder público.
”É uma data especial, de gratidão. E todos fazem parte disso. Há 30 anos começou a integração da Fazenda Rio Grande. Louvo a Deus por todo esse tempo, pelos desafios, pelo crescimento da empresa, a cada passageiro transportado, a cada colaborador que participou, que se empenhou visando servir com excelência à Excelência.”
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
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Amigos, bom dia.
Eu nao entendi quem foi(ram) o(s) autor(es) da M-RIT, mas parabenizo a todos pela otima ideia, a qual sempre sera util.
Quanto aos Mafersas, sua carroceria continua moderna e melhor do que as atuais, pois se tinha muito mais conforto intetno, do que as atuais.
Sem contar o motorzao Cumins.
Att,
Paulo Gil
Curitiba foi a primeira a implementar a rede integrada de transporte para a regiao metropolitana e pagando apenas uma passagem. Quanto ao Mafersa andei nele sim e em varios. Andei no M210 Turbo, M240 turbo com cambio automatico Allison, da Auto Viaçao Curitiba no M210 turbo automatico com cambio automatico Allison da empresa Cristo Rei. O Mafersa tem carroceria resistente com perfis em aluminio. motor Cummins 6CTAA de 218 cv e cambio ZF manual. O Mafersa era confortavel e bom de subida por causa do excelente torque. O problema dele era o cambio de engate duro e o sincronizador que quebrava
Sem duvidas que o transporte Coletivo em Curitiba e região Metropolitana é um bom exemplo para o Brasil. Porem é triste saber que o Modal Ferroviário é totalmente desprezado com a ausência de trens de Subúrbios, etc.
Como é bom fazer várias integrações com uma única passagem. Parabéns á quem deu origem á esse sistema. Deus abençoe á todos.
E pensar que a cidade de Mauá perdeu uma excelente empresa que e a Leblon, por causa de questoes políticas….