Um presente especial para Papai Noel

Motoristas, cobradores e admiradores dos transportes em frente ao Museu da Garagem da Breda, com ônibus urbano da Sambaíba, da Capital Paulista, e o rodoviário da Viação Piracicabana, do Grupo Comporte. Foto: Adamo Bazani (Diário do Transporte) / Clique para Ampliar

Profissionais de transportes que estiveram no comando dos ônibus natalinos foram homenageados e puderam desfrutar um pouco do conhecimento da história dos transportes num dos museus mais completos da categoria no Brasil

ADAMO BAZANI

Normalmente, mês de dar e ganhar presentes é dezembro. Mas como o Papai Noel tem muito trabalho nesta época, o presente dele veio em janeiro.

Na verdade, o presente deles e delas.

Isso porque, vários papais e mães “noéis” que estiveram no comando dos ônibus natalinos em São Paulo receberam neste sábado, 05 de janeiro de 2019, uma homenagem especial como gratidão pela alegria e pelos sorrisos que motivaram por onde passavam com os veículos iluminados e decorados.

O Portal do Ônibus, site que reúne apaixonados e pesquisadores sobre este meio de transporte, em parceria com a Sambaíba Transportes Urbanos Ltda e com o Grupo Comporte, proporcionou uma visita ao museu que a família Constantino mantém na garagem da empresa Breda, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista.

Motoristas e cobradoras que foram Papais e Mamães “Noéis” do sistema da capital paulista e do Grupo Comporte, com equipe do Portal do Ônibus. Foto: Adamo Bazani (Diário do Transporte)

O Diário do Transporte esteve no evento e cobriu tudo.

Motoristas que estiveram à frente dos ônibus natalinos das empresas do Grupo Comporte também fizeram parte do momento que foi de festa e celebração.

O espaço mantém um dos mais completos acervos sobre a história dos transportes no Brasil que se funde com a trajetória da família, detentora de milhares de ônibus de diversas empresas em todo o País e fundadora da Gol Linhas Áreas, companhia considerada por muitos pesquisadores umas das precursoras do conceito de redução de custo e de preços da aviação brasileira.

São cerca de 30 ônibus de diversas épocas, desde uma “jardineira” de madeira de 1929, passando por modelos e marcas de quase todas as décadas desde então, como Nicola, Marcopolo III, gerações de monoblocos da Mercedes-Benz, Caio Verona, Ciferal Jardineira, Trólebus Westram, Trólebus Grassi-Villares, entre outros.

Museu na Garagem da Breda: história dos transportes se mescla com a da família Constantino

Se os papais e mamães “nóeis” fizeram com que os olhos de muita gente brilhassem neste fim e início de ano, agora foi a vez deles.

Por causa de escala de trabalho e folgas, não foi possível que todos os profissionais comparecessem, mas o pessoal que pode participar do passeio se surpreendeu com espaço, com a quantidade de veículos, fotos, uniformes antigos, miniaturas e informações e, principalmente, com o zelo especial com o qual é cuidado o museu.

Cecílio Souza: o carinho e a dedicação para um dos maiores acervos de transportes do País

O responsável pelo espaço é Cecílio Souza, que atua no grupo empresarial de forma ininterrupta desde 1987, mas antes já havia trabalhado para os Constantino.

“A ideia do museu nasceu em 2001. O sr. Joaquim Constantino disse que tinha sonhado comigo e pediu para a secretária me telefonar e para eu ir falar com ele. Fiquei com medo porque estava em suspensão de 15 dias porque eu tinha me envolvido numa briga com um colega. Fui falar com medo com ele, mas o assunto era o desejo de fazer um museu com veículos antigos. A meta era em seis meses estarmos com tudo pronto. Já é 2019 e o museu ainda não está concluído totalmente, mas neste ano vamos ampliar o espaço e termos o projeto finalizado” – diverte-se ao lembrar.

HISTÓRIAS DE NATAL E DE VERDADEIRAS LIÇÕES DE VIDA:

Ônibus natalinos: Luzes iluminavam a cidade, mas o brilho mais forte vinha dos olhos de quem deixava o espírito de Natal e da mensagem de Jesus Cristo de fato predominarem na data

Muito mais que uma oportunidade de homenagear os motoristas e cobradores, o evento deste dia 05 de janeiro de 2019, uma edição da BusBrasil Tour, reuniu histórias de Natal.

Mas não as histórias clássicas que aparecem na TV ou as dos contos. São histórias de vida, de superação e que mostram que por mais duras que possam parecer as pessoas no dia a dia, por dentro, todos têm o verdadeiro espírito de Natal: o da doação, da busca pela felicidade e a solidariedade.

Durante as diversas viagens que os motoristas e as cobradoras dos ônibus natalinos fizeram, gestos, sorrisos, acenos e fatos comoventes marcaram a vida de profissionais e passageiros.

Davi Bruno Ferraz da Costa atua na empresa NorteBuss, da capital paulista. O profissional conta que enquanto dirigia fantasiado, recebia várias “cartinhas para a Papai Noel” de crianças que esperavam o ônibus enfeitado passar. Uma delas, o emocionou.

“Havia pedidos de carrinhos, bonecas, mas uma cartinha me tocou quando li em casa. O menino, que deveria ter entre oito e nove anos, pediu a Papai Noel que fizessem seus pais divorciados voltarem a ficar juntos. Me emocionei demais. Naquele instante, olhei para minha filha de cinco anos, para minha mulher e vi que meu maior tesouro estava em casa, minha família unida” – relatou.

Os ônibus natalinos fizeram parte da vida das comunidades, não só apenas nos desfiles que faziam ou pelas linhas que percorriam.

O motorista da Norte Buss, Emerson Silva, conta que recebeu um presente especial.

“Estava dirigindo na linha 1722/12 Jardim Marina/Metrô Tucuruvi, quando um menino da comunidade, portador de deficiência, estava me esperando. Ele queria me dar um desenho de Papai Noel que fez com todo o carinho. Foi um presente sensacional que recebi e que guardarei sempre” – disse

O motorista Emerson ao lado do menino que deu um dos mais simples e mais marcantes presentes que o profissional recebeu na vida

Os ônibus natalinos também ajudaram muitas crianças a sorrir, mesmo passando por dificuldades de saúde.

É o que conta a cobradora da Sambaíba Transportes Urbanos, da capital paulista, Adriana Santos da Silva.

“Me marcou muito uma história de uma criança, que tinha passado internada por dias e, apesar da alta, ainda estava doentinha. Estava chovendo, mas ela queria dar um abraço no Papai e na Mamãe Noel e ver a árvore bonita do Ibirapuera. A capinha de chuva toda molhada, mas aquele sorriso e os olhinhos brilhantes. Não tem como esquecer” – relembra.

Além de fazerem viagens especiais aos finais de semana para o Parque do Ibirapuera e operarem nas linhas na capital paulista, os ônibus natalinos também participaram de eventos nas comunidades, em especial, as mais carentes.

No interior de São Paulo, os veículos também tiveram presença garantida nos encontros das comunidades.

“Chegamos a lugares que são esquecidos, carentes não só de recursos materiais, mas de atenção. Fizemos um evento com crianças carentes que deveria ter terminado às 20h, mas fiquei até às 21h só tirando fotos e recebendo abraços da criançada. Foi o resgate do verdadeiro espírito natalino” – relembra o motorista da Expresso Maringá do Vale, de São José dos Campos, do Grupo Comporte, Jorge Aparecido Santos Silva.

Mas se engana quem pensa que os ônibus natalinos fizeram a festa apenas das crianças. Adultos também tiveram momentos únicos com os gigantes iluminados.

“Os idosos voltavam a ser crianças. Era fantástico. O caso de um idoso, com Alzheimer, que me abraçou bastante. Acho que despertamos algo muito bom que ele tinha vivido em seu passado” – relembra o motorista da Viação Piracicabana de São José dos Campos, Alex Ribeiro Martins.

O motorista Alex era só alegria em frente de seu “trenó gigante” de Natal. Uniforme depois deu logar à roupa de Papai Noel

As reações por onde os ônibus passavam eram quase instintivas. Como se o espírito da pureza da criança, que o Natal verdadeiro expressa muito bem, esperasse justamente por aquele feixe de luz para vir à tona.

“Era impressionante. Os acenos e o sorriso por onde os ônibus passavam eram imediatos. As pessoas, de qualquer idade, corriam para nos abraçar. Foi uma experiência pessoal incrível, a alma da gente se transforma nestas horas. É a sensação não só de sentir, mas de ver a felicidade das pessoas, dava para notar nos rostos” – se emociona a cobradora da Sambaíba Transportes Urbanos, Maria Aparecida (Cidinha).

No dia-a-dia, operando nas linhas comuns, os ônibus iluminados faziam uma festa especial e proporcionavam o Natal do Trabalhador.

“O humor das pessoas mudava. Aquelas que sempre estavam com a feição mais séria todos os dias, de repente, estavam sorrindo, brincando. Eram outras. Por onde o ônibus passava tinha acenos, tinha alegria” – relembra a cobradora da Sambaíba Transportes Urbanos, Alerte de Oliveira.

“A imagem do Papai Noel desperta algo especial mesmo nas pessoas. Pude constatar isso. Muitos indo e voltando do trabalho, cansados, começavam a ter uma expressão de alegria, mais leve, diferente. É se como tudo tivesse melhorado com o simples sorriso que dávamos e éramos retribuídos” – relembra o motorista Célio Elias de Souza, da Expresso Maringá do Vale, do Grupo Comporte, em São José dos Campos, no interior paulista.

Motorista Célio, de Papai Noel, ao lado de uma galera animada que levou a alegria para crianças e adultos em São José dos Campos. Foto: Arquivo Pessoal

Difícil foi saber nas viagens dos ônibus natalinos quem ficava mais feliz: se os trabalhadores das empresas de ônibus ou se os passageiros. A resposta que parece mais correta neste caso é: todos.

“O reconhecimento das pessoas foi muito bom. A cada dia tinha uma história. Depois dos passeios, as pessoas vinham nos agradecer pelo momento especial” – relembra o motorista da Transppass, da capital paulista, Ivan Caboclo Vieira, o “Seu Boneco”.

“É o segundo ano que participo e cada dia de viagem era especial. As crianças eram uma alegria só. Os adultos acenavam, alguns choravam, mas não de tristeza. É uma sensação de fazer parte da vida das pessoas” – conta o motorista da Sambaíba Transportes Urbanos, Michel Marcelino.

“Foi uma forma de iluminar a vida das pessoas e ser iluminado por elas. Foi minha primeira vez, sempre tive muita curiosidade de ser motorista Papai Noel e amei a experiência. Quero participar quantas vezes eu puder” – declara o motorista da Norte Buss, Gilberto Gonçalves Aparecido Viana, o Giba.

O motorista da Vip Transportes Urbanos Ltda, Willian Aparecido Rebouças Sampaio, é um apaixonado por ônibus, um verdadeiro busólogo. Onde tem evento com os pesadões, lá está Willian, como na última BBF – BusBrasil Fest, também organizada pelo Portal do Ônibus, que reuniu em frente ao estádio do Pacaembu, na zona Oeste da Capital Paulista, 175 ônibus de diversos modelos e épocas. Como motorista-Papai Noel, a emoção foi em dobro.

“Você estar no comando de um superarticulado de 23 metros é sensacional. Com ele todo iluminado, a sensação é melhor. A alegria das crianças, os abraços. Os olhos delas brilhavam. É uma emoção sem igual” – contou.

O motorista da Expresso Maringá do Vale, de São José dos Campos, no interior de São Paulo, Rogério Monteiro, é outro profissional dos transportes apaixonado pelo que faz e que teve a trajetória marcada pelo ônibus natalino.

“É a primeira vez que dirigi um natalino e foi inesquecível. O melhor de tudo é que é ver o carinho das pessoas. Nos tornamos especiais nas vidas delas e elas nas nossas. Isso me motivou ainda mais” – comentou.

ÔNIBUS ILUMINADOS, UMA TRADIÇÃO QUE NÃO PODE FALTAR MAIS EM NENHUM NATAL:

Primeiro Natalino da cidade de São Paulo, em 2011, foi um Caio Mondego Mercedes-Benz da Sambaíba

Não é exagero nenhum dizer que o os ônibus natalinos já fazem parte da festa de diversas cidades do País. Se estes veículos iluminados faltam ou as empresas atrasam a soltura deles nas ruas, tem gente que até liga para as garagens perguntando.

Neste último Natal, somente o Grupo Comporte, nas cidades onde atua, colocou mais de 50 motoristas vestidos de Papai Noel em ação nas diversas linhas que cobre.

Já na capital paulista, nas Festas 2018/2019, foram 80 ônibus natalinos das empresas do subsistema estrutural (viações que operam os veículos maiores que passam pela região central da cidade) e do subsistema local (empresas que surgiram das antigas cooperativas e operam nos bairros). A organização do evento foi da SPTrans – São Paulo Transporte, empresa com predominância da prefeitura de São Paulo, que gerencia um sistema gigante: 14.351 ônibus, que registram por dia útil uma média de 9,5 milhões de passageiros em 1.343 linhas, sendo 833 do subsistema estrutural e 511 do subsistema local (linhas compartilhadas entre subsistemas são consideradas apenas uma vez).

O atual presidente da SPTrans é Paulo Cézar Shingai, funcionário de carreira e apaixonado por transportes também. Shingai está na área pública de transportes da cidade desde 1984, época da CMTC – Companhia Municipal de Transportes Coletivos, que foi referência mundial na operação e gestão de mobilidade.

As vezes que o Diário do Transporte encontrou Shingai em eventos como BBF e mesmo ao comentar sobre os ônibus natalinos, foi possível perceber que se mesclavam a postura do dirigente de uma das maiores gestoras de transportes o País e do fã de mobilidade, em especial, dos ônibus.

Os ônibus natalinos são tradição na cidade de São Paulo.

Segundo pesquisador do Portal do Ônibus, Dorival Nunes Bezerra, a primeira empresa que começou com os ônibus natalinos em São Paulo, desta geração, foi a Sambaíba Transportes Urbanos.

“Foi em 2011. O senhor César Fonseca, sócio-diretor da Sambaíba, queria que os ônibus também fizessem parte da decoração natalina da cidade, em especial da Avenida Paulista, que era muito iluminada até 2013. O ônibus foi para a linha 175P, que na épica partia do bairro Pq. Edu Chaves até a estação do Metrô Ana Rosa, passando justamente pela Paulista” – explica. Anos depois, outras empresas passaram a aderir o movimento, como Viação Gato Preto e Viação Santa Brígida.

O primeiro motorista nalatino, segundo Dorival, é Luiz Ricardo, da Sambaíba, que ainda hoje segue firme nos transportes, mas no setor administrativo da Spencer.

Em 2014, a SPTrans e o SPUrbanuss – Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo promoveram o primeiro passeio de ônibus natalino da cidade para a tradicional Árvore de Natal do Ibirapuera, que hoje já é um evento aguardado na cidade.

Um dos fundadores do Portal do Ônibus, Juverci de Melo das Neves, disse em sua apresentação que o evento deste sábado foi uma justa homenagem para aqueles que dia a dia contribuem com o desenvolvimento da cidade pelos transportes e que no Natal, fizeram mais: levaram alegria e momentos especiais.

“Temos de valorizar a todos que contribuíram para esta festa. As empresas e seus colaboradores, muitos que, mesmo no anonimato, fizeram a diferença na paisagem da cidade e na vida das pessoas” – disse.

UM POUQUINHO DO MUSEU:

 

Entrada do Museu vista de um trólebus de 1946

Foto & Reportagem: Adamo Bazani

O local reúne preciosidades que mostram diferentes épocas da história do País por meio da luta pelo transporte. Fotos, uniformes antigos, pôsteres, equipamentos de época, livros, revistas, passagens antigas, miniaturas e, claro, um dois maiores acervos particulares de ônibus antigos, com modelos fabricados desde 1929.

O museu conta com painéis individuais envidraçados, que retratam com linhas do tempo, fotos e miniaturas, a história de cada empresa de ônibus do Grupo Comporte, muitas fundadas por Constantino Oliveira, outras compradas pelo empresário.

Um painel com a foto do VLT – Veículo Leve sobre Trilhos, operado pelo grupo por meio da BR Mobilidade, entre Santos e São Vicente, e frases que retratam a evolução dos transportes ao lado deste painel, completam o museu.

Diário do Transporte compartilha com os leitores algumas fotos tiradas com autorização do Grupo Comporte ao repórter Adamo Bazani:

Jardineira Ford de 1929. Foto: Adamo Bazani

Monobloco Mercedes-Benz O-321, com pintura antiga da Breda, ano 1961. Interior tem poltronas leito e banheiro. Foto: Adamo Bazani

Monobloco O-352, ano 1967, com pintura antiga da Breda. Foto: Adamo Bazani

Monobloco O-352, ano 1967, com pintura antiga da Breda. Foto: Adamo Bazani

Monobloco O-364, ano 1980. Foto: Adamo Bazani

Monobloco O-371, ano 1991. Foto: Adamo Bazani

Painel com a história da Breda Foto: Adamo Bazani

Miniaturas da Breda. Fotos: Adamo Bazani

Nicola com cores da Breda, ano 1967, Mercedes LPO- 321. Foto: Adamo Bazani

Nicola com as cores da Urbana Londrinense, Mercedes-Benz, ano 1979. Foto: Adamo Bazani

Nicola com as cores da Urbana Londrinense, Mercedes-Benz, ano 1979. Foto: Adamo Bazani

Painel dos Transportes de Londrina. Foto: Adamo Bazani

Carroceria de Madeira Uruguaia, GM, ano 1936 Fotos: Adamo Bazani

Carroceria de Madeira Uruguaia, GM, ano 1936 Fotos: Adamo Bazani

Painel com a história da Princesa do Norte. Foto: Adamo Bazani

Monobloco O-362 com as cores da Empresa Manoel Rodrigues, ano 1974.

Imagem antiga com ônibus da Expresso União, vencendo vias de terra, nos anos 1960. Reprodução: Adamo Bazani

Micro-ônibus Caio Verona, Mercedes-Benz 608D, ano 1972, com as cores antigas da Breda Foto: Adamo Bazani

Painel com a história da Empresa Cruz Foto: Adamo Bazani

Trólebus Grassi-Villares – CMTC, 1958, também bilha no museu de Constantino Fotos: Adamo Bazani

Trólebus Westram, da CMTC, de 1946, também é destaque no museu na Breda Foto: Adamo Bazani

Frases e pensamentos de especialistas, líderes de entidades e organizações, gestores públicos e jornalistas com influência na área dos transportes, com conceitos e registros históricos da mobilidade Foto: Adamo Bazani

Ciferal Jardineira, ano 1976, Mercedes-Benz. Foto: Adamo Bazani

Ciferal Jardineira, ano 1976, Mercedes-Benz. Foto: Adamo Bazani

Painel da Expresso Itamarati. Bagagens acompanham evolução dos ônibus

Interior de trólebus de 1946

Jardineira Ford de 1929

Museu também tem carros e caminhões antigos

Ônibus Natalino da Sambaíba na garagem da Breda, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, que levou Papais e Mamães “noéis” para uma merecida homenagem

Ônibus da Viação Piracicabana manobrando antes de estacionar ao lado de natalino da Sambaíba

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes  

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

Comentários

Comentários

  1. Gláucio oliveira disse:

    Nossa que emocionante. Ótima matéria sempre. Muito grato e fico muito feliz com o grupo comporte pela iniciativa. Dia 31 fui a praia de peruibe passar a virada do ano com a família . Na outra empresa do grupo sambaiba que vai a peruibe pela BR 116 não tinha + partida . fui ao jabaquara tentar a sorte tinha 3 da breda para peruibe com embarque imediato. Na volta dia 1 mesma coisa. Na vallesul só no dia 2 e a breda com saídas de até 5 minutos de intervalo . Parabéns

  2. Baltazar O. Ferreira disse:

    Parabéns aos responsáveis por este belo trabalho sobre veículos antigos (especialmente ônibus). A foto com legenda “Imagem antiga com ônibus da Expresso União, vencendo vias de terra, nos anos 1960. Reprodução: Adamo Bazani” me fez lembrar das minhas viagens (uma verdadeira epopeia) entre Patrocínio – MG e Belo horizonte nos anos 60. Naquela época a Expresso União http://www.expressouniao.com.br/pagina-74-expresso-uniao.html ainda era um pequena empresa.

  3. Matheus disse:

    Existe a idéia de tornar esse espaço possível de visitação?

    1. blogpontodeonibus disse:

      Sim, com a ampliação do espaço

  4. Célio Elias de souza disse:

    Gratidão , por fazer parte da Expresso Maringa do Vale , Grupo comporte. Gratidão por estar com os amigos das demais empresas do grupo e poder prestigiar essa comemoração !!! Gratidao pelo diáriodotransporte.com.br por fazer e escrever essa matéria Brilhante sob os carros iluminados e os Papais e Mamães noéis . Obrigadooo !!!

  5. Diego abc disse:

    Belo Museu dos Constantinos…bem que o grupo Belarmino podia fazer um também…

  6. ivan caboclo disse:

    Muitissimo obrigado pelo reconhecimento.Assim que fui convidado nao poderia perder a chance de conhecer esse belissimo museu, fiquei muito emocionado.Parabens pra todos os envolvidos nessa homenagem em especial o Sr Cecilio e O portal do onibus.Mais uma vez muito obrigado.Aqui Ivan Caboclo “Seu Boneco”.Transppass .

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