Campina Grande (PB) adia novamente discussão sobre reajuste na tarifa e anuncia integração temporal
Publicado em: 27 de dezembro de 2018
Novo sistema por bilhetagem eletrônica entra em vigor a partir de 10 de janeiro de 2019
JESSICA MARQUES
Novamente, a discussão sobre o reajuste na tarifa de ônibus de Campina Grande, na Paraíba, foi adiada. Nesta quinta-feira, 27 de dezembro de 2018, a reunião que deveria tratar sobre o tema teve outro rumo e, após o encontro, foi anunciado um sistema de integração temporal.
O novo sistema vai entrar em vigor a partir de 10 de janeiro de 2019, por meio de bilhetagem eletrônica. A decisão foi tomada durante uma reunião realizada pelo Conselho Municipal de Transportes, na STTP (Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos).
Durante a reunião, o prefeito, Romero Rodrigues, sugeriu a implantação da integração temporal, que funciona em João Pessoa há dez anos, conforme publicado pelo Portal Correio, mídia local.
As regras de funcionamento do sistema de integração não foram divulgadas pela STTP. Esse tipo de uso para bilhetagem eletrônica funciona quando, por meio de um cartão, o passageiro pode utilizar dois ou mais ônibus com trajetos diferentes, no mesmo sentido, pagando apenas uma tarifa. Em geral, o benefício é concedido em um período predeterminado.
A reunião desta quinta iria discutir um possível aumento no valor da passagem, que atualmente custa R$ 3,30. Marcada para tratar do pedido de aumento da tarifa do transporte público, feito pelas empresas de ônibus, a reunião deveria ter ocorrido em 20 de dezembro, foi adiada para esta quinta-feira e não tratou deste assunto.
Relembre: Reunião para debater aumento da tarifa de ônibus é adiada em Campina Grande
Apesar de o valor da tarifa seguir o mesmo, não foi marcada uma nova data para discutir o assunto no município. Por enquanto, os passageiros continua pagando R$ 3,30 pelo transporte municipal.
Na pauta da discussão, além do pedido de reajuste protocolado pelo Sitrans (Sindicato das Empresas de Passageiros de Campina Grande), estava a possível volta dos cobradores, o que causaria um impacto no valor da tarifa, podendo aumentar o valor para até R$ 4.
O pedido de reajuste do Sitrans surgiu após decisão da 3ª Vara do Trabalho de Campina Grande determinar que motorista de ônibus não pode acumular a função de cobrador.
Relembre: Justiça de Campina Grande decide que motorista não pode exercer função de cobrador
Jessica Marques para o Diário do Transporte
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E uma boa a integração temporal,mas ainda sim tem que avaliar os pros e os contras, e outra a volta dos cobradores seria portas de emprego, pra quem estar desempregado! Ou seja oportunidade sera mesmo ,enviavel?