Radial, da Grande São Paulo, recebe primeiro lote de um total de 40 ônibus urbanos Volkswagen com suspensão a ar

Ônibus vão operar linhas metropolitanas. Foto: Gildo Vendramini (Caio) – Texto e Reportagem: Adamo Bazani – Clique para ampliar

Veículos modelo 17.230 full air foram comercializados pela Dibracam. Ônibus com motor dianteiro e suspensão pneumática têmsido tendência no mercado

ADAMO BAZANI

A empresa Radial Transporte, que atua na região do Alto Tietê, na Grande São Paulo, recebeu nesta sexta-feira, 05 de outubro de 2018, o primeiro lote, com 15 ônibus zero quilômetro, de um total de 40 veículos para a renovação da frota.

Todas as unidades são do modelo Caio Apache Vip IV com chassi Volkswagen 17.230 OD full air – motor dianteiro com suspensão pneumática.

Os novos ônibus vão circular em linhas metropolitanas da empresa, que integra o Consórcio Unileste, da área 04 da EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos, correspondente aos municípios de Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis, Suzano e São Paulo.

A expectativa é que todos os 40 veículos estejam em circulação até o próximo mês.

A empresa Alto Tietê, pertencente ao mesmo grupo, adquiriu outros quatro ônibus do mesmo modelo.

Todas as unidades possuem suspensão a ar.

Segundo o representante da Dibracam, Marcos Meggiolaro Eugênio, responsável pela venda dos veículos, modelos com motor dianteiro dotados deste tipo de suspensão são tendência nos transportes urbanos e metropolitanos.

“São vantagens para todos; para os passageiros e motorista pelo maior conforto. A suspensão pneumática também aumenta a durabilidade de todo o conjunto, inclusive da carroceria, por minimizar mais os impactos. A manutenção é mais simples, já que não há os feixes de molas e grampos. A substituição do bolsão de ar é mais rápida, o que significa menos tempo de ônibus parado na oficina. O custo maior de aquisição deste tipo de ônibus se paga muito rapidamente com todas estas vantagens.” – disse o profissional da concessionária.

Somente neste ano, no acumulado entre janeiro e 30 de setembro, dos 517 ônibus da marca Volkswagen emplacados na Grande São Paulo, 300 foram comercializados pela Dibracam.

O diretor comercial da concessionária, Roberto Nasser Júnior, explica que os números são frutos de uma série de fatores.

“A Volkswagen está num momento muito bom no segmento de ônibus, com crescimento, e a Dibracam integra este momento. Temos uma equipe que trabalha bem próximo aos clientes visitando as garagens e entendendo o dia a dia de cada operação. Também ofereceremos soluções financeiras em conjunto com os produtos, que estão muito bons, correspondendo ao que o operador de transporte precisa. Além disso, temos um trabalho de pós-venda que, inclusive, garante a presença de nossos profissionais de manutenção dentro das garagens, em tempo real” – explicou.

Entre algumas empresas que compararam veículos da marca pela Dibracam entre o ano passado e este ano, estão Tupi, Gatusa, A 2, Alfa Rodo Bus, A2 , Transcap (capital paulista), A.S., Singular, Grandino, Santa Maria (fretamento), ETT Carapicuíba, Radial, Alto Tietê, sistema alimentador de Guarulhos e SBCTrans (região metropolitana de São Paulo).

As maiores vendas têm sido de modelos urbanos, mas para as aplicações de fretamento, os emplacamentos também ganharam destaque, segundo a concessionária.

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

Comentários

Comentários

  1. Dilson disse:

    Demorou muito pra chegar esses ônibus , porque a frota da radial tá em péssimas condições carros velhos batendo toda carroceria etc…

  2. Anselmo Souza Rosa dos Santos disse:

    Pra quê ônibus novos, se a empresa não os coloca pra rodar?? Há uma grave crise do transporte intermunicipal do Alto Tietê e pouco se fala. Queda da demanda devido a péssima operação, exclusão de linhas e linhas com itinerário obsoleto.

  3. andre fernandes disse:

    e no abc baltazar e as eternas sucatas quebrando todos os dias emtu uma vergonha mas o ministerio publico de sp que poderia investigar nossa horrivel situaçao nao ta nem ai os prefeitos do abc menos ainda vergonha

  4. Angelo Ottati disse:

    A demanda no Alto Tietê caiu demais. São muitos menos horários em comparação ao que se tinha nas décadas passadas e queda deprimente. O transporte individual e os trens, com a significativa melhora da CPTM, roubaram muitos passageiros,

    1. Anselmo Souza Rosa dos Santos disse:

      Concordo contigo Angelo, mas acrescento a péssima operação do Consórcio Unileste, falta de adequação da frota a demanda e a readequação e criação de novas linhas.

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