Governo estadual do Espírito Santo promete mais de R$ 700 milhões para mobilidade urbana
Publicado em: 12 de setembro de 2018

Obras previstas incluem melhoria do Transcol, novos abrigos em pontos de ônibus e projetos para diminuir congestionamentos
JESSICA MARQUES
O governo estadual do Espírito Santo prometeu mais de R$ 700 milhões para a mobilidade urbana. Entre as obras previstas, estão a melhoria do Transcol, novos abrigos em pontos de ônibus e projetos para diminuir congestionamentos.
O governo anunciou que, no total, R$ 733,2 milhões serão destinados a obras de mobilidade no estado. A previsão é finalizar as intervenções em três quilômetros até o fim do ano.
Conforme informado pelo portal ES Hoje, as obras na Avenida Leitão da Silva serão finalizadas. Para isso, serão investidos R$ 93,5 milhões para deixar a via com uma ciclovia central e seis faixas, sendo três em cada sentido.
A construção do Novo Terminal de Carapina, na BR 101, próximo ao viaduto da Vale, está estimada em R$ 59,3 milhões. Também está previsto o investimento de R$ 76,5 milhões e para a ampliação da Avenida Carlos Lindemberg, no trecho Cobi (Rodovia Darly Santos), para melhorar a fluidez e facilitar o acesso ao Terminal de Jardim América, conforme informado pelo ES Hoje.
Ainda em transporte público, R$ 16,5 milhões serão aplicados na construção de uma ciclovia na Rodovia do Sol, ligando Vila Velha a Guarapari; na complementação da ciclovia na Rodovia Norte e Sul e na melhoria de outras ciclovias existentes, conforme informado pelo governo.
Também está prevista a integração dos ônibus de Vitória e Vila Velha pelo sistema Transcol, o gerenciamento da frota por GPS e bilhetagem eletrônica, além da ampliação de bicicletários do estado.
Além disso, R$ 34,5 milhões serão destinados para o complexo viário do Portal Príncipe, com 3,5 km de novas vias para melhorar, permitindo que o acesso dos caminhões ao Porto aconteça durante 24 horas. O prazo é até novembro para o início da licitação.
Conforme informado pelo governo, R$ 530,4 milhões serão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e os outros R$ 202,8 milhões sairão dos cofres do estado.
Jessica Marques para o Diário do Transporte