Prefeitura de Goiânia pleiteia empréstimo de R$ 115 milhões para continuar obras de corredor do BRT

Obra do BRT foi lançada em 2015 e está paralisada.

Outras obras de mobilidade que estão paralisadas também dependem do montante, segundo a administração municipal

JESSICA MARQUES

A Prefeitura de Goiânia está pleiteando um empréstimo de R$ 115 milhões para continuar obras de corredor do BRT Norte e Sul, além de outras obras de infraestrutura que estão paralisadas na capital.

Em primeira votação, o empréstimo do montante foi autorizado pela Câmara Municipal para ser feito junto à Caixa Econômica Federal.

O relator da proposta, Anselmo Pereira, afirmou ao jornal Opção que o dinheiro vai aliviar as finanças do município, além de permitir a continuidade das obras.

O projeto agora segue para a Comissão de Finanças da Casa, para ser analisado. Após análise, será possível dizer se o recurso vai ou não para o município.

HISTÓRICO

A Prefeitura de Goiânia anunciou o BRT em março de 2015, um corredor exclusivo que ligaria as regiões norte e sul da capital. A solenidade, com a presença do consórcio formado pelas empresas Isolux, EPC e WVG, contou com a presença da então presidente da República, Dilma Rousseff. À época a obra estava orçada em R$ 242 milhões, e deveria ser iniciada em 30 dias.

Na solenidade divulgou-se que o BRT, com extensão de 21,8 km, atenderia pelo menos 148 bairros da capital e de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana. Com 93 ônibus – 28 veículos articulados e 65 convencionais -, distribuídos em quatro linhas, a expectativa era de que cerca de 120 mil pessoas usem o transporte diariamente.

A obra, com previsão de término em 20 meses (era para ser entregue em março de 2017), quase não andou, e chegou a ficar parada por seis meses por falta de verba. Segundo informa o Portal da Transparência, apenas 2,4% da obra foi concluída. Já a Prefeitura garante que 21% das obras foram concluídas.

Jessica Marques para o Diário do Transporte

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