Após ataques, secretário de Segurança do Ceará anuncia reforço no policiamento em terminais e ônibus
Publicado em: 29 de julho de 2018

Incêndios foram resposta a morte de três ladrões de banco, segundo André Costa
JESSICA MARQUES
Após ataques, o secretário de Segurança Pública do Ceará, André Costa, anunciou, no fim deste domingo, 29 de julho de 2018, que a região de Fortaleza terá reforço no policiamento em terminais e ônibus que circulam durante a madrugada.
Segundo Costa, os incêndios e atos de vandalismo contra ônibus e prédios públicos foram uma resposta à morte de três ladrões de banco, conforme apurado pelo departamento de inteligência da Secretaria de Segurança Pública.
Os ataques estão sendo registrados desde sexta-feira, 27 de julho.
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Fortaleza passou, na tarde de sábado, dia 28 de julho de 2018, por mais um dia de violência. Foram mais três ônibus incendiados na capital cearense, nos bairros Passaré, Carlito Pamplona e Cristo Redentor.
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Neste domingo, 29 de julho de 2018, a frota foi reduzida desde o início da manhã. A medida foi tomada por receio de novos ataques na região.
O Sindiônibus (Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará) conta 12 ataques a ônibus nos últimos dias. A Secretaria de Segurança Pública, por sua vez, informou que foram registradas 18 ocorrências de ataques consumados, sendo 10 ônibus, sete prédios públicos e um veículo do Instituto Médico Legal (IML).
A Secretaria de Segurança Pública também informou que mais dois homens foram presos por suspeita de participação nos ataques. Três prisões ocorreram no sábado, 28 de julho de 2018, pela Polícia Civil do Ceará.
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Jessica Marques para o Diário do Transporte
Isto é trágico para a população e especialmente para as empresas ( embora o desejo destas agressões é atingir o governo). O preço de um ônibus é equivalente ao de um pequeno apartamento. Em um passado distante, também havia incêndio em trens como afronta ao governo, situação que levou as empresas e fabricantes a utilizarem menos material comburente na fabricação do veículos. Esta estratégia é mais restrita nos ônibus, porque necessitam serem leves e, por esta razão utilizasse mais material “fungível”. Quem desejar conhecer as providencias tomadas pelo setor metro-ferroviário, na época, há na biblioteca do Metrô de São Paulo um relatório técnico bastante elucidativo. Rogerio Belda
P.S. – Vale ressaltar que as condições de fabricação de ônibus, neste aspecto são bastante restritivas porque estes veículos necessitam ser mais leves que os “carros ferroviários” ( No linguajar técnico “Vagão” é especificamente destinado a cargas).