Secretário diz que traficantes se aproveitaram de greve dos caminhoneiros para ocupar estações do BRT do Rio de Janeiro
Publicado em: 29 de maio de 2018
Serviço foi suspenso após falta de diesel, provocada por desabastecimento de combustível que afetou todo o país
JESSICA MARQUES
O secretário municipal da Casa Civil do Rio de Janeiro, Paulo Messina, afirmou que traficantes se aproveitaram da greve dos caminhoneiros para transformar estações do BRT em “lojas” para o tráfico de drogas.
O secretário informou que a ocupação aconteceu nos últimos dias, quando os ônibus do BRT não circularam por falta de combustível.
O consórcio BRT Rio informou que o serviço seria normalizado na tarde desta terça-feira, contudo, 22 estações que ficam entre a Cesarão 1 e o terminal Campo Grande não estão operando, por conta da atuação do tráfico.
“Ao ser questionado sobre o déficit do BRT no atendimento na região da Avenida Césario de Melo, o consórcio disse que todas essas estações foram tomadas pelo tráfico de drogas. As estações viraram quiosques, grandes lojas do tráfico de drogas, e o poder público perdeu o controle. O BRT informou que não está conseguindo operar por conta disso e a gente criou um grupo de trabalho para pedir socorro às forças de segurança, para que a gente retome os espaços e retome a operação. Traficantes estão ameaçando os funcionários do BRT e está impossível operar. A concessionária tem sua segurança patrimonial, mas essa é uma questão de segurança pública e nós precisamos do socorro do Estado” – disse o secretário, em entrevista coletiva.
O BRT Rio informou que nesta manhã operou com 10 linhas distribuídas pelos três corredores no horário de pico, entre 5h e 9h.
Na manhã desta terça, as linhas 1 e 2 do VLT operaram normalmente e as barcas continuam com maiores intervalos, mas em funcionamento.
Por meio do Twitter, o BRT Rio informou os serviços em operação até as 20h, no maior fluxo de volta para casa. Na publicação, o consórcio esclareceu que a estação Otaviano permanece fechada.
Autopass ITS já funciona em quase 950 ônibus e já beneficiou mais de 5 milhões de passageiros na Região Metropolitana de São Paulo
Caso de Sucesso Viação Alpha, do Rio de Janeiro: como as otimizações da operação podem reduzir custos e atender picos de demanda de passageiros
Na avenida Cesário de Melo 90% não pagam passagem mesmo, melhor acabar com o BRT nessa avenida que só serve para vandalisarem os veículos.
Só agora que ele descobriu? Naquele trecho da Transoeste entre Campo grande e Santa Cruz tem até estação fechada por causa deles. Na Supervia não é diferente. Nas estações de trem de Tancredo Neves, Senador Camará, Padre Miguel, Jacarezinho entre outras o tráfico tola solto