Decreto obriga uso de taxímetro em mototáxis em Goiânia
Publicado em: 15 de maio de 2018

Documento também estabelece preços, como bandeira única a R$ 3 e quilômetro a R$ 1,44
JESSICA SILVA PARA O DIÁRIO DO TRANSPORTE
As regras para os mototáxis ficaram mais rígidas em Goiânia. Um decreto da Prefeitura tornou obrigatório o uso de taxímetro para o tipo de transporte. Além disso, o documento também estabelece preços que devem ser cobrados pelo serviço.
O decreto foi assinado na tarde desta segunda-feira, 14 de maio de 2018, pelo prefeito Iris Rezente. O prazo para adequação às novas exigências é de 90 dias a partir da data de assinatura.
A Prefeitura informou que os mototáxis vão trabalhar com a bandeira única de R$ 3. Cada quilômetro vai custar R$ 1,44. A hora parada terá o valor de R$ 17,80.
A Prefeitura informou que 402 mototaxistas têm pendências com a SMT (Secretaria Municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade). Outros 379 profissionais estão em situação regularizada.
FUNCIONAMENTO DO SERVIÇO
O serviço de mototáxis foi criado oficialmente em 2011 na cidade de Goiânia. Para exercer a função, é preciso ser maior de 21 anos, ter pelo menos dois anos de habilitação na categoria A, ter sido aprovado em curso especializado e apresentar certificados negativos de varas criminais.
Para prestar o serviço, é preciso que os profissionais tenham o capacete, o colete e a moto na cor amarela. O piloto precisa ter uma carteira de permissionário da Prefeitura de Goiânia e deixar o número de licença na moto.
A SMT informou que existem mil vagas abertas para ser mototaxista na cidade. O órgão fiscalizador é a Secretaria Municipal de Planejamento e Habitação. A SMT apenas regulariza a prestação de serviço.
Moto-táxi é um modal em extinção. Em várias cidades, o Uber e similares acabaram com esse serviço.