Supervia pretende implantar tecnologia “contactless” em mais dez estações até o fim do ano
Publicado em: 10 de maio de 2018
Primeira a implantar tecnologia no sistema ferroviário do país, concessionária é também a primeira empresa de transporte público do Rio de Janeiro a adotar esse modelo de pagamento
ALEXANDRE PELEGI
A Supervia, empresa que explora a concessão do transporte ferroviário do Rio de Janeiro, quer expandir a tecnologia contactless como forma e pagamento das passagens nos ramais da cidade.
A tecnologia, permite o pagamento de passagens pela simples aproximação de cartões de débito ou crédito, funciona desde fevereiro deste ano em seis das maiores estações da Supervia – Central, São Cristóvão, Maracanã, Engenho de Dentro, Madureira e Deodoro.
A previsão da concessionária é implantar o sistema em mais dez estações até o fim do ano, com o objetivo de reduzir o custo operacional. Introdução da tecnologia trará benefícios ao usuário, seja na revisão tarifária quinquenal, seja ainda na segurança.
Em matéria publicada pelo jornal Valor Econômico, o diretor financeiro da Supervia, Herbert Quirino, afirmou que a Supervia é o primeiro sistema ferroviário do país a contar com esse modelo de pagamento, além de ser a primeira empresa de transporte público do Rio de Janeiro a adotar a tecnologia.
Quirino estima que caso 4% do total de usuários da companhia (24 mil dos 600 mil usuários/dia) passem a adotar o sistema por pagamento contactless, a economia de custos nas bilheterias e com transporte de valores será de R$ 7 milhões ao ano.
A concessionária planeja lançar um projeto piloto até o fim do ano, em que irá investir R$ 1,3 milhão. A intenção é permitir ao usuário pagar as tarifas por meio de aplicativo, pelo smartphone, e gerar um “QR Code”, que lhe dará acesso às estações.
O plano de investimentos total da Supervia é de cerca de R$ 600 milhões até 2021, inclui a modernização do sistema ferroviário. Ainda em 2018 a meta da empresa é investir entre R$ 70 milhões a R$ 80 milhões.
CRISE E RECUPERAÇÃO:
A Supervia reduziu o ritmo de investimentos devido à crise recente que afetou todo o setor de transportes – entre 2016 e 2017 a concessionária perdeu 100 mil passageiros/dia.
Apesar das perdas, o diretor financeiro da empresa afirma que há sinais positivos de recuperação. Em março de 2018 o número de passageiros cresceu 2,5% em relação a igual período de 2017.
“Embora de forma lenta, há, sim, uma perspectiva de retomada”, disse o diretor ao jornal Valor.
Os principais acionistas da Supervia são a Odebrecht Transport (OTP) e o conglomerado japonês Mitsui. Em março deste ano a Odebrecht colocou à venda sua fatia na empresa.
Alexandre Pelegi, jornalista especializado em transportes
Essa foto que está aparecendo não é a que eu vejo nas estações da SUPERVIA. O equipamento de leitura dos cartões da SUPERVIA que leem meu cartão SANTANDER ou o do ORIGINAL são bem mais bonitos. Você deveriam colocar a foto correta na divulgação da matéria.
Vc pode nos enviar uma foto. As fotos que usamos são apenas para ilustração.
qual o e-mail que devo enviar?
enviei no e-mail: pelegi@diariodotransporte.com.br