Campinas conhece hoje propostas para a concessão de pontos de ônibus à iniciativa privada

Licitação abrange também paradas em corredores

Investimentos devem ser de R$ 27,3 milhões por 20 anos

ADAMO BAZANI

A Prefeitura de Campinas, no interior de São Paulo, abre hoje os envelopes com as propostas das empresas interessadas em cuidas dos 900 pontos e abrigos de ônibus da região central e de corredores da cidade.

O contrato deve ser de 20 anos e a previsão é de que sejam investidos R$ 27,3 milhões na construção, limpeza e manutenção das paradas. O contrato pode ser ainda se renovado pro mais 10 anos.

Após a assinatura do contrato, a empresa ou consórcio que venceu terá 54 meses para construir as novas paradas.

Os abrigos terão de possuir 4 metros de comprimento, 1,80 metro de largura e 2,30 metros de altura, oferecendo, no mínimo, três bancos, um deles para obesos, e espaço para cadeira de rodas.

O lucro da empresa virá com a exploração de publicidade nos locais, a exemplo do contrato de 25 anos firmado em 2012 entre a prefeitura de São Paulo e o Consórcio PraSP, que em 2013 se tornou a empresa Otima, hoje liderada pelo Grupo Ruas. O contrato da capital paulista prevê investimentos de R$ 635 milhões para instalação, conservação e exploração publicitária de 6500 abrigos de ônibus e 14.700 totens de paradas.

Em Campinas, a licitação deveria ser concluída em 2015, mas uma série de recursos das empresas interessadas fez com que houvesse o atraso, segundo a prefeitura.

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

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