Japão privatiza pela primeira vez um sistema de Metrô e ônibus para não extinguir linhas
Publicado em: 2 de abril de 2018
Metrô e ônibus de Osaka estavam operando no vermelho
ADAMO BAZANI
Pela primeira vez na história, segundo agências internacionais, uma rede de metrô construída com recursos públicos foi privatizada no Japão.
Neste domingo, 1, uma cerimônia na linha de Midosuji marcou a posse da rede de metrô e ônibus de Osaka pela iniciativa privada.
As operações foram assumidas pela Osaka Metro Co. que deve realizar investimentos nos trens e estações.
A empresa será presidida por Hideaki Kawai, 63 anos, ex-executivo da gigante de eletrônicos Panasonic Corp.
A Metro Osaka Co. assume também todas as linhas de ônibus da cidade, muitas das quais estavam operando com prejuízo e poderiam ser extintas pela Agência Municipal de Transporte de Osaka. Para isso, foi criada a subsidiária Osaka City Bus.
O compromisso é não extinguir as linhas atuais por dez anos após a assinatura dos contratos, que ocorreu no domingo.
O processo de privatização dos serviços de ônibus e metrô foi polêmico em Osaka, tendo início na gestão de Toru Hashimoto frente à prefeitura, que não conseguiu concluir o projeto devido à oposição.
Somente depois da cláusula aprovada pela Assembleia Municipal de Osaka, de que todas as ações da nova empresa fossem de propriedade do Governo Municipal de Osaka, é que o atual prefeito, Hirofumi Yoshimura, conseguiu privatizar os serviços de ônibus e metrô.
Mais cidades do Japão consideram conceder linhas de metrô, trens e ônibus à iniciativa privada.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
Autopass ITS já funciona em quase 950 ônibus e já beneficiou mais de 5 milhões de passageiros na Região Metropolitana de São Paulo
Caso de Sucesso Viação Alpha, do Rio de Janeiro: como as otimizações da operação podem reduzir custos e atender picos de demanda de passageiros
Japão, quem diria…………..Japonês ficou esperto. Serviço publico estatizado não funciona pois não é função do estado transportar passageiro, não é função do estado correr risco econômico, não é função do estado fazer este tipo de investimento, não é função do estado ficar refém do funcionário publico . Nós sabemos que a CORRUPÇÃO NO BRASIL ocorre no sistema publico e os Partidos Políticos aproveitam do sistema de transporte publico para obter propinas exemplo Estado do Rio de Janeiro. QUEM DEVE CORRER RISCO EM INVESTIMENTOS , TRANSPORTE DE PASSAGEIROS, MODERNIZAÇÃO DA FROTA, é a iniciativa privada e não o cidadão que paga impostos.
Não concordo com o comentário acima, haja visto que a CMTC foi privatizada e o transporte piorou, quase todas as empresas que vieram depois faliram e deixaram os passageiros e funcionários na mão