Shwarzenegger quer apoiar ônibus não poluentes em São Paulo, diz Doria

O “Exterminador do Futuro” se reuniu com prefeito paulistano e disse que pode intermediar apoio de empresas norte-americanas

ADAMO BAZANI

O prefeito de São Paulo, João Doria, se reuniu na manhã desta segunda-feira, 24 de abril de 2017, com o ex-governador da Califórnia e ator Arnold Schwarzenegger.

O encontro ocorreu na capital paulista.

Segundo o prefeito, a conversa foi sobre meio ambiente e esportes.

Doria diz que o eterno “Exterminador do Futuro” quer incentivar a utilização de energias limpas em transporte público, principalmente nos ônibus.

“Ele quer incentivar e motivar um amplo projeto ambiental de sustentabilidade na cidade, para a utilização de energias limpas em transporte público, especialmente em ônibus. E programas que possam promover reflorestamento e ampliação da área de cobertura verde na cidade” – disse Doria, em coletiva sobre o autor, após o encontro.

Na visão de Doria, Arnold Schwarzenegger tem “grande prestígio” junto a empresas norte-americanas e canadenses, o que pode ajudar na captação de recursos e apoio.

O ator e ex-governador também deve interceder, nas palavras de Doria, para ampliar os investimentos no setor de esportes.

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Ator e prefeito conversaram sobre meio ambiente, ônibus e esportes – Foto: Divulgação

Schwarzenegger esteve em São Paulo para um evento fitness e circulou nesse domingo por ciclovias na capital paulista

Enquanto Doria conversa com a Hyundai para iniciar em São Paulo a produção de ônibus não poluentes e agora cita o assunto com Arnold Schwarzenegger, no Brasil, a indústria desse tipo de veículo tem unidades instaladas em São Bernardo do Campo, Campinas e Curitiba, reunindo as marcas Eletra, BYD e Volvo, que esperam estímulos internos para aperfeiçoar e produzir mais ônibus de tração elétrica.

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

Comentários

Comentários

  1. olimpioa disse:

    Bem lembrado Adamo, não precisa sair do Brasil para buscar, as tecnologias estão todas aqui: biodiesel, biogás, gás natural, híbridos, elétricos e trólebus. E ainda, se o Doria tiver mesmo a intenção de reduzir as emissões da frota atual, é só desenvolver um programa de retrofit e instalar filtros super-eficientes e de custo reduzido, consagrados no mundo inteiro. Apoio financeiro para isso ele consegue com um estalar de dedos. Imagine toda nossa frota de ônibus e caminhões de lixo equipadas com filtros, é possível, viável, só demanda decisão firme. Santiago instalou 3200 filtros em seus ônibus e as emissões de fuligem (particulados) da frota reduziram mais de 90%.

    1. Exatamente, que venha Hyundai, Tata e o caramba a quatro, mas aproveite o know-how local, algo que os padrinhos dele não sabem fazer direito, e estão repassando ao pupilo.

    2. Paulo Gil disse:

      olimpioa, boa noite.

      Gosto desses seus comentários.

      Você tem mais uinformações ou um link do fabricante desses filtros para que possamos ler e pressionar mais a PMSP, sobre o uso deste filtro.

      Se possível, posta ai pra nós.

      Abçs.

      Paulo Gil

  2. Paulo Gil disse:

    Amigos, boa noite.

    Era só o que faltava…

    Tem é de exterminar o presente do buzão de Sampa isso sim e não o futuro.

    Para implantar o buzão verde em Sampa, o tecnicamente correto é antes de qualquer coisa, deve-se contatar São Pedro e os Ministérios das Minas e Energias e InfraEstrutura; se é que ainda são estas denominações.

    Porque, sem água e infra estrutura, não teremos energia elétrica nem pra lâmpada incandescente.

    O BRASIL e SAMPA não precisam de cinematrografia, precisamos é da FAZEDORIA (© by Paulo Gil )

    ACORDA SAMPA !

    Att,

    Paulo Gil

    1. Paulo Gil disse:

      Complementando:

      Tem é de comprar buzão verde da ELETRA, a qual é uma empresa verde amarela que emprega brasileiros.

      O resto é ficção.

      Att,

      Paulo Gil

  3. Luiz Vilela disse:

    Os 100% elétricos são ótima opção para os corredores, por desincentivar o entra-e-sai de corredor de hoje que detona a eficiência.

    Para rota comuns o híbrido atende bem.

    Claro, a não ser que surja evolução consistente nas baterias e respectiva recarga. Não teórica/experimental, mas plenamente disponível.

  4. jair disse:

    Boa tarde
    Como dizem acima Luiz Vilela e Paulo Gil, que endosso e complemento, temos tecnologia aprovada em uso por mais de 60 anos no Brasil, fabricação própria dos veículos, corredores prontos, só falta interesse publico na questão.
    No caso do corredor Santo Amaro, acredito que está facil repor os fios que a Marta tirou, pois, o projeto está pronto, com garagem e tudo.
    Temos outras avenidas importantes que já tiveram trolebus e também foram retirados pela Marta, como ex.: Av. Tiradentes podendo ligar ao terminal Santana, Av. Celso Gardia onde já abasteceram 2 terminais, rua Augusta até o terminal pinheiros, etc, ect, e tal.
    Acorda

  5. Realizei uma crítica do último filme do arnoldao, Aftermathespero que gostem.

    Rezenha crítica: https://rezenhando.wordpress.com/2017/05/16/rezenha-critica-aftermath-2017/

    Desde que teve o anúncio deste filme por tratar-se de um dos meus ídolos da infância infiltrando-se no drama fiquei bem empolgado, afinal para quem acostumou-se vendo o “Arnoldão” em ação nas décadas de 80, 90 e início dos anos 2000 pode ficar até “perplecto” com o Aftermath e também Maggie, últimos filmes que gravou e que são dramas bem profundos. Infelizmente o filme foi rodado durante o acidente que vitimou o elenco da Chapecoense e algumas coisas até podem ser “lincadas”, infelizmente. Logicamente que ninguém adivinharia tamanha tragédia, mas Aftermath também é baseado em uma história real, triste não? Confira a “rezenha” crítica de Aftermath.

    Como já adiantei, a maioria dos curiosos ao deparar-se com o nome Arnold Schwarzenegger como protagonista e ler a sinopse pode até imaginar que seja um filme com uma pitada de drama mesclada a vingança e ação, só que NÃO!

    O filme conta a história de um homem (Roman) que está em busca de vingança depois de ter perdido a esposa e a filha em um acidente aéreo causado por negligência de um dos controladores (Jacob). O longa tem como base o acidente aéreo de Überlingen, entretanto os eventos e personagens tem seus nomes diferentes dos reais envolvidos na tragédia. Partindo do ocorrido em julho de 2002, o filme acompanha os eventos que acontecem 478 dias depois do acidente.

    O interessante do longa que ele não fica centralizado no personagem do Arnold (Roman), também conta a história do controlador de vôos, Jacob e a forma como esta tragédia impactou a sua vida, ainda mais quando não se é “total responsável” por algo desta magnitude. Vemos que todos ali são vítimas de acordo com o ponto de vista de cada um, e só do filme mostrar os dois lados da moeda merece uma boa nota.

    Apesar da boa intenção do diretor em balancear os pontos de vista o filme traz muitos defeitos, inclusive com o Arnoldão. Seu personagem em alguns momentos poderia ter se derramado mais em lágrimas ou demonstrar uma raiva fora do comum pelo ocorrido, e isso não ocorre, a impressão que dá que ele sempre está com a mesma cara, diferente de quando assisti Maggie (2015) ou o Fim Dos Dias (1999). Na verdade queria muito que este tipo de filme caísse nas mãos do Stallone, ele tem uma cara de coitado e pessoa sofrida (mesmo não sendo) e está acostumado em atuar em alguns personagens com determinada carga emocional, neste tipo de filme ia mandar super bem!

    O filme possui apenas 94 minutos, mas a direção é mal feita, com cortes e transições bem amadoras (parece eu editando vídeo), a trilha sonora apesar de ser muito bonita fica entrando toda hora e isso incomoda até quem adora música instrumental. Além disso, a tão esperada vingança demora muito para começar a desenvolver.

    Fora estas intempéries, vale destacar a atuação de Scoot McNairy (Jacbob “Jake” Bonanos, o culpado) ele sim demonstra um peso fora do comum e transmite emoção, você fica com dó dele e chega a fica bem emocionado com tudo o que transcorre após o acidente com ele e a “cagada” que a companhia dá para ele e as famílias vítimas do acidente, é de cair o queixo.

    A mensagem que o filme transmite é muito bonita se você conseguir captar a essência. Em muitos lugares você pode se deparar com notas baixas do filme, acredito que seja pela frustração em não ver o “velho Arnoldão” em ação, mas em um todo é um bom filme, se tivesse mais 30 minutos teria ficado bem ruim, entretanto em 94 minutos conseguiram fazer um bom filme. Logicamente que uma história destas poderia ter sido melhor dirigida, mas fazer o quê?

    Minha nota é 3/5.

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