Crivella diz que sem ar-condicionado nos ônibus, tarifas não aumentam no Rio de Janeiro

De acordo com o prefeito, novo estudo deve determinar um cronograma possível para a readequação da frota

ADAMO BAZANI

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, disse nesta quinta-feira, 20 de abril de 2017, em encontro com moradores da Pavuna, na Zona Norte, que não haverá aumento da tarifa de ônibus enquanto as viações não cumprirem a meta oferecer à população 100% da frota com ar condicionado.

Segundo Marcelo Crivella, o acordo firmado por Termo de Ajustamento de Conduta proposto pelo Ministério Público na gestão do antecessor, Eduardo Paes, que determinava 100% dos ônibus com ar-condicionado até o final de 2016, não era possível de ser cumprido. O prefeito disse que agora está sendo realizado um estudo para estabelecer um cronograma para climatização, mas até que a meta com novo prazo não seja cumprida, a tarifa municipal dos ônibus continuará sendo de R$ 3,80.

“Enquanto não tiver ar condicionado, não tem aumento … Não houve um estudo prévio, não houve um argumento de engenharia de tráfego e de custos para a gente viabilizar aquilo que foi combinado. É preciso fazer um novo acordo e nós vamos fazer. Já estamos com uma empresa especializada, temos também os técnicos da prefeitura, estamos conversando com a Rio Ônibus, e com a Justiça para fazermos uma previsão que se cumpra … A população está triste porque só metade dos ônibus tem ar-condicionado, mas está alegre porque o prefeito não deu aumento na passagem de ônibus, que continua R$ 3,80 quando aumentou em todo o Brasil…E não subiu porque nossa frota ainda está com muito quentão, e o povo quer frescão”

Nesta semana, 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro negou pedido do Ministério Público para aumentar de R$ 5 mil para R$ 20 mil à prefeitura a multa para cada ônibus circulando sem ar condicionado.

Assim, o valor total da multa que era de R$ 20 milhões voltou ao patamar de R$ 5 milhões.

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

Comentários

Comentários

  1. Paulo Gil disse:

    Amigos, bom dia.

    Sem fazer muita conta, ha um seculo tem buzao no RJ e a PMRJ, nao sabe nada sobre o buzao do RJ.

    Emuito relaxo administrativo.

    Ta certo que na cidade maravilhosa com suas lindas mulheres e praias, realmente trabalhar deve ser muiiiiiiiiito cansativo, mas pelo menos a PMRJ tem obrigacao para tal.

    Esse posicionamento e no minimo nao profissional, tendo em vista que a PMRJ esta sem embasamento de dados tecnicos, em pleno 2017.

    “Ou voce faz a licao de casa ou nao vai jogar bola”

    Tenham a Santa Paciencia.

    Municipalizem tudo, pagando tudo que e direito das empresas do buzao, e no dia seguinte coloquem todos buzoes zerados e com ar c8ndicionado e facam a banda do buzao rodar.

    E muito facil administrar dessa forma qualquer buteko, a PMRJ exige e os empresarios pagam.

    E cade o lucro??????

    Quero ver se municipalizar, pagar tudo e a PMRJ-BUS ter lucro.

    E depois querem que o buzao do Bradil funcione.

    Nunca.

    MUDA BRADIL, SAI DA PRAIA RJ.

    Att,

    Paulo Gil

  2. MARCOS NASCIMENTO disse:

    A solução para este problema é simples. CONSIDERANDO que o prefeito anterior aumentou a idade média de vida útil dos ônibus para 10 anos padronizando com as outras cidades e capitais que faziam isso desde sempre, a alternativa para resolver essa questão é COMPRAR ÔNIBUS USADOS COM AR CONDICIONADO que já estão sendo vendidos em algumas cidades e capitais pelo Brasil. Com isso os ônibus usados somados aos ônibus novos já garantiriam a falta de cobertura do equipamento em 100% da frota operativa (considerando que os ônibus reservas e aqueles que entram somente na hora do pico não fazem parte desse acordo e portanto continuariam sem ar condicionado)

Deixe uma resposta

Descubra mais sobre Diário do Transporte

Assine agora mesmo para continuar lendo e ter acesso ao arquivo completo.

Continue reading