Governo do Estado consegue recursos para extensão da Linha 9 da CPTM

Prometida para o início de 2016 a extensão da Linha 9-Esmeralda (Osasco-Grajaú) da CPTM até Varginha, zona sul de SP, vem sofrendo seguidos atrasos

ALEXANDRE PELEGI

Informação divulgada pelo site Via Trolebus traz a boa notícia para os usuários do sistema de trilhos da Região Metropolitana de SP: o Ministério das Cidades e a Caixa Econômica Federal aprovaram duas novas contratações para a continuidade das obras de extensão da Linha 9-Esmeralda até Varginha.

De acordo com o texto de Caio Lobo, com essa aprovação a CPTM vai receber recursos do PAC da Mobilidade para a implantação de Suprimento de Energia e do Sistema de Integração ao Centro de Controle Operacional (CCO).

História

Prometida para o início de 2016 a extensão da Linha 9-Esmeralda (Osasco-Grajaú) da CPTM até Varginha, zona sul de SP, vem sofrendo seguidos atrasos. Em setembro de 2016 o Governo do estado divulgou que a conclusão das obras se daria somente no segundo semestre de 2018. O projeto, com um custo de R$ 790 milhões, prevê o prolongamento do ramal em 4,5 km e duas novas estações, Vila Natal e Varginha.

Sob a alegação de que precisava se adequar às exigências feitas pelo Ministério das Cidades, que financiaria 60% da obra (R$ 500 milhões) com recursos do PAC, a CPTM decidiu encerrar no fim de 2016 os contratos assinados em setembro de 2013 com os consórcios responsáveis pela construção, e realizar nova licitação para concluir a extensão da Linha 9.

A Linha 9 é considerada a “linha nobre” da CPTM,  porque tem os trens e as estações mais modernos da rede ferroviária, além de ser o segundo ramal de trens mais usado, com média de 601 mil passageiros por dia. Com 32,8 km de extensão e 18 estações, a Linha 9 liga a zona sul à cidade de Osasco, na Grande São Paulo.

Com a aprovação do Ministério das Cidades e da CEF, espera-se agora que essa novela tenha o desejado final feliz.

Alexandre Pelegi, jornalista especializado em transportes

Comentários

Comentários

  1. Paulo Gil disse:

    Amigos, boa noite.

    Mais uma prova de que o desperdício do contribuinte, continua firme e forte.

    Recentemente utilizei esta linha da CPTM e a mesma, tem outras prioridades a serem resolvidas, antes de pensar em expansão.

    Como a CPTM que expandir esta linha se a mesma já possui grandes gargalos ???

    A passarela que liga a Estação Pinheiros da CPTM ao Terminal Pinheiros e a Linha 4 Amarela do Metro, já está saturada, não precisa ser engenheiro para saber disto, qualquer usuário sabe.

    Observo que a passarela antiga e parte da está Pinheiros da CPTM estão sub utilizadas´e mal aproveitadas, fazendo com que os passageiros se acotovelem na atual passarela em uso..

    A estação socorro, também já está saturada a muito mais tempo e deve ter outras também, mas só falo pelo que eu já utilizei, vivi e vi a “Muvuca”.

    Outra necessidade, são passarelas em linha RETA ligando as estações Cidade Universitária e Jaguaré-Vila Lobos à USP.

    Na estação Jaguaré Vila Lobos há tempos já sugeri a construção de passarelas retas para eliminar os farois de pedestres no acesso à Marginal Pinheiros sentido Penha e o da Av. Jaguaré, sem contar as malditas faixas elevadas de pedestres.

    Assim, questiono a CPTM, sobre o que ela tem projetado e pra quando serão resolvidos estes problemas graves e básicos, os quais com certeza se agravarão após a expansão desta linha.

    Primeiro a obrigação, depois a devoção.

    Não adianta expandir o que já está saturado.

    Ahhhhhhhhhhh e lembrando: “CUIDADO COM O VÃO E A ALTURA ENTRE O TREM E A PLATAFORMA”

    A sugestão do software e equipamentos para sanar este problema eu já enviei à CPTM há quase uma década.

    Mas…

    Acorda Sampa.

    Att,

    Paulo Gil

    1. Pensando Direita disse:

      Não é por que você não usará a extensão da linha esmeralda que significa que será um desperdício de recursos dos contribuintes!

      Vc não conhece a realidade das pessoas que moram em Varginha e Parelheiros. Essa pessoas costumam viajar 2h para chegar no seus trabalhos. Com essas expansão irá diminuir consideravelmente o tempo de viagem delas.

      A interligação para USP não é mais importante que a expansão da linha esmeralda, vou lhe explicar. A estação Butantã existem ônibus da sptrans que levam estudantes e funcionários de graça.

  2. Paulo Gil disse:

    Amigos, bom dia.

    Mais uma prova de que o desperdício do contribuinte, continua firme e forte.

    Recentemente utilizei esta linha da CPTM e a mesma, tem outras prioridades a serem resolvidas, antes de pensar em expansão.

    Como a CPTM que expandir esta linha se a mesma já possui grandes gargalos ???

    A passarela que liga a Estação Pinheiros da CPTM ao Terminal Pinheiros e a Linha 4 Amarela do Metro, já está saturada, não precisa ser engenheiro para saber disto, qualquer usuário sabe.

    Observo que a passarela antiga e parte da está Pinheiros da CPTM estão sub utilizadas´e mal aproveitadas, fazendo com que os passageiros se acotovelem na atual passarela em uso..

    A estação socorro, também já está saturada a muito mais tempo e deve ter outras também, mas só falo pelo que eu já utilizei, vivi e vi a “Muvuca”.

    Outra necessidade, são passarelas em linha RETA ligando as estações Cidade Universitária e Jaguaré-Vila Lobos à USP.

    Na estação Jaguaré Vila Lobos há tempos já sugeri a construção de passarelas retas para eliminar os farois de pedestres no acesso à Marginal Pinheiros sentido Penha e o da Av. Jaguaré, sem contar as malditas faixas elevadas de pedestres.

    Assim, questiono a CPTM, sobre o que ela tem projetado e pra quando serão resolvidos estes problemas graves e básicos, os quais com certeza se agravarão após a expansão desta linha.

    Primeiro a obrigação, depois a devoção.

    Não adianta expandir o que já está saturado.

    Ahhhhhhhhhhh e lembrando: “CUIDADO COM O VÃO E A ALTURA ENTRE O TREM E A PLATAFORMA”

    A sugestão do software e equipamentos para sanar este problema eu já enviei à CPTM há quase uma década.

    Mas…

    Acorda Sampa.

    Att,

    Paulo Gil

  3. júlio disse:

    Não há como classificar esse descaso senão como deliquência! Aqueles que fazem isso com o patrimônio público, além de privarem o acesso da população a um transporte público de qualidade só podem ser chamados de deliquentes e marginais.

    É uma total vergonha que o Governo do Estado de São Paulo, o mais rico da federação, fique de joelhos implorando recursos ao governo federal, quando somos o estado que mais paga impostos à Brasília. O senhor governador devia é exigir dinheiro para essas obras e não simplesmente pedir algo.

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