Doria não cita total de corredores de ônibus em Plano de Metas

Documento que será entregue à Câmara Municipal apenas diz que objetivo é aumentar em 7% uso do transporte público. Ônibus não poluentes foram ignorados

ADAMO BAZANI

A primeira versão do Plano de Metas da gestão do prefeito João Doria para cidade de São Paulo até 2020 é bem tímida em relação aos antecessores.

Enquanto Gilberto Kassab apresentou 223 metas e Fernando Haddad, 123, o prefeito atual vai levar à Câmara Municipal na tarde desta quinta-feira, 30 de março de 2017, um plano com 50 metas principais, divididas em cinco eixos: “Social”, “Econômico e Gestão”, “Humano”, “Urbano e Meio Ambiente” e “Institucional”.

Desde 2008, por lei, as novas administrações são obrigadas a apresentar até o final de março um plano de metas.

Na área de mobilidade urbana, a administração não arriscou fazer metas concretas. Por exemplo, nesta versão que será analisada pelos vereadores, não há menção direta à quantidade de corredores de ônibus e quilometragem total destes espaços, que estão entre as soluções para os deslocamentos na cidade.

É colocado pela administração, o objetivo de aumentar em 7% o uso do transporte público na cidade e 10% a participação da mobilidade ativa, incluindo caminhadas e bicicletas.

No dia 16 de fevereiro, durante encontro do Conselho Municipal de Transporte e Trânsito, a prefeitura anunciou proposta de ampliar a malha dos corredores de ônibus dos cerca de 130 km para 344 km e construir ao longo da gestão, 16 terminais que operariam além dos 29 existentes. No entanto, esta ideia não está presente no Plano de Metas oficial. Relembre proposta da época: https://diariodotransporte.com.br/2017/02/16/prefeitura-de-sao-paulo-apresenta-plano-para-344-km-de-corredores-de-onibus/

Também não há menção ao aumento da frota de ônibus não poluentes, como ampliação de rede de trólebus ou incentivos para modelos elétricos com bateria, híbridos, a gás natural, etanol, entre outros.

A Lei de Mudanças Climáticas, de 2009, determina que em 2018, nenhum ônibus da capital paulista, dependa unicamente de diesel para se movimentar. A troca deveria ser gradativa: 10% ao ano, mas apenas 7% dos veículos hoje atenderiam a esta exigência.

Um cronograma para renovação de frota deve ser estipulado no processo de licitação das linhas municipais, mas o Secretário de Transportes e Mobilidade, Sérgio Avelleda disse que a prefeitura deve estipular metas de redução de poluição às empresas de ônibus, mas não determinar que tipo de veículos devem comprar, ou seja, a tecnologia não poluente implantada. Relembre

https://diariodotransporte.com.br/2017/03/27/avelleda-diz-que-prefeitura-deve-estipular-metas-de-restricao-a-poluicao-mas-nao-definir-tipo-de-onibus-nao-poluentes/

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

Comentários

Comentários

  1. Paulo Gil disse:

    Amigos, bom dia.

    1) Com relacao aos corredores e BRT, esta foi uma medida inteligente, afinal aonde vai fazer corredor e BRT em Samoa ????

    Obras caras e complexas devido a grandes desaproporciacoes, portanto incluir num plano e facol, fazer e quse impossivel.

    2) com relacao ao buzao vetde com certeza o custo e o obstaculo e ninguem quer pagar, simples assim.

    3) com relacao a ren8vacao da frrota do buzao a questao tambem e de custo, pois com a linha laranja, expansao da Lilas e os Aerotrens, e uma questao de tempo para o buzao de Sampa sofrer uma grande queda no faturamento e uma grande mudanca no pergol das linhas, portanto ninguem vai investir alto neste momento delicado.

    Outra questao obvia.

    O que deve ser feito agora, nao e lic8tacao do buzap nao, e cpncentrar esforcos e acoes para colocar esses trilhos em operacao urgentemente.

    Ai sim estudar o buzao, que passara a ter so micro onibys l7gando os trilhos no VAPT VU9T.

    Previsivellllllllllllllllllllllll

    Mas todo mundo no SFM ( Se Fingindo de Morto ).

    O buzao de Sampa, vai mudar muito e breve, mas so na marra, ate por conta do EFEITO TRANSWOLFF.

    Att,

    Paulo Gil

  2. jair disse:

    Temos que lembrar que temos concorrências já efetuadas e corredores já iniciados, parados por falta de verba, que deverão ter continuidade assim que possivel.
    Então, colocar no plano de metas algo que poderá não ser exequiviel por falta de verbas é iludir a população. Caso tenha verba e não faça, aí será o problema, pois, as obras e licitações feitas no governo anterior estão paradas.
    Acho que no meio ambiente estão coisas não estão claras.
    As empresas com uso de combustiveis não poluentes recebem mais por passageiro transportado do que aquela que usa o disel. Falta ao empresário contrato por um período que permita o retorno dos investimentos.

  3. andersamt disse:

    Dória é ligeiro. Para não correr o risco de não cumprir as metas, só não ter metas….kkkkk

    1. Sem isso de dobrar a meta kkkkkkkkkkkkkk

  4. Andre disse:

    E de que adianta criar mais de 123 metas se não foram cumpridas em sua totalidade? O importante é a quantidade de metas ou cumpri-las?

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