Reunião no TRT termina sem acordo e greve de ônibus em Curitiba continua
Publicado em: 17 de março de 2017
Justiça mantém determinação de frota mínima durante paralisação
ADAMO BAZANI
Não houve acordo na audiência que durou cerca de cinco horas entre a tarde e o início da noite desta sexta-feira, 17 de março de 2017, que reuniu representantes das empresas de ônibus e de motoristas e cobradores no TRT – Tribunal Regional do Trabalho do Paraná.
Com isso, continua a greve de motoristas e cobradores de ônibus em Curitiba e região metropolitana por tempo indeterinado.
Também participaram representantes da Urbanização de Curitiba –Urbs, gerenciadora dos transportes da capital paranaense, e da Coordenação da Região Metropolitana –Comec, que cuida dos ônibus metropolitanos.
A desembargadora Marlene Suguimatsu que coordenou a audiência percebeu que nesta sexta não haveria acordo e marcou nova rodada para a terça-feira, 21 de março, às 14h30.
A magistrada entendeu que, diante da situação econômica do País, os índices inflacionários e da situação financeira do sistema de transportes, o índice de 15% pedido pelo Sindimoc – Sindicato dos Motoristas e Cobradores não será possível de ser aplicado.
As empresas de ônibus mantém a proposta de 5,43% de reajuste salarial e no valor dos benefícios, que se refere ao acumulado pelo INPC – Índice Nacional de Preços ao Consumidor desde o último aumento em fevereiro de 2016.
A justiça manteve determinação de frota mínima de 40% durante o dia, sendo que o percentual deve aumentar para 50% nos horários de pico da manhã, tarde e noite.
A multa em caso de descumprimento é de R$ 100 mil por hora no caso do sistema municipal de Curitiba e de R$ 50 mil no caso do sistema metropolitano.
A desembargadora também ouviu denúncia de que o Sindimoc estaria retirando os cobradores dos postos de trabalho, em especial das estações-tubo, durante a greve.
A desembargadora afirmou que se isso for comprovado, a multa contra a entidade deve ser dobrada. O Sindimoc nega a acusação e diz que vai à Polícia Civil registrar Notícia Crime contra o que chamou de boatos.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
gente que descaso com o povo essa greve a gente paga um absurdo na passagem e essa porcaria da hurbs não tem respeito com o povo pelo amor de Deus até quando vai isso
É um desrespeito com a população.
A passagem já está um valor alto
E a população tem que passar por isso
E uma vergonha.
na minha opinião a justiça precisa resolver com mais rapidez,
http://ap.imagensbrasil.org/images/2017/03/18/preview.jpg
CATRACA LIVRE….EU CONCORDO!!!
Catraca livre…
Eu Concordo!