Negociação entre empresas de ônibus de Curitiba e trabalhadores continua sem nenhum avanço
Publicado em: 7 de março de 2017
Superintendência do Trabalho deve marcar reunião para buscar acordo que deveria ter sido firmado até o dia 1º de fevereiro
ADAMO BAZANI
Segue indefinida a situação de motoristas e cobradores de ônibus de Curitiba e região metropolitana quanto aos reajustes salariais e dos benefícios.
A data base dos trabalhadores foi no dia 1º de fevereiro, mas ainda não houve acordo com as empresas de ônibus.
A Superintendência Regional do Trabalho e Emprego deve realizar uma reunião nesta quarta-feira, 8 de março de 2017, para buscar um acordo.
No dia 25 de janeiro, o Sindimoc – Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e da Região Metropolitana pede um aumento de 15% nos salários, além de reajuste no auxílio-alimentação e o pagamento de multa para os atrasos salariais.
Somente no dia 16 de fevereiro, as empresas propuseram 3,81% de aumento nos salários e benefícios.
As viações, reunidas no Setransp – Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana, dizem que tiveram como base para oferta, o INPC -Índice Nacional de Preços ao Consumidor entre fevereiro de 2016 e fevereiro 2017, que foi de 5,43%.
As empresas então propuseram 70% deste índice por causa da crise econômica.
As companhias dizem que o desequilíbrio econômico-financeiro do sistema causa prejuízos de em torno de R$ 1,3 bilhão, desde o início do contrato, entre 2010 e janeiro de 2017.
As empresas prometem que vão pagar a data-base até o dia 30 deste mês e que os empregados receberão o valor retroativo.
A tarifa foi de R$ 3,70 para R$ 4,25 no dia 6 de fevereiro. No entanto, a tarifa técnica, que é o quanto as empresas recebem por passageiro transportado, continua em R$ 3,66.
O valor deveria ter sido corrigido no dia 26 de fevereiro. A Urbs – Urbanização de Curitiba S.A., entretanto, diz que só vai poder definir o valor da tarifa técnica após o acordo salarial.
Os empresários pedem o equivalente a R$ 4,57 por passageiro transportado, baseados num estudo pago por eles mesmos, feito pela empresa de auditoria, Ernst & Young.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
Amigos, b8a noite.
Ate o sistema de buzao de Curitiba foi pro vinagre.
To preocupado, a M nao vai dar pra todo mundo.
Att,
Paulo Gil