Após tragédia na Mogi Bertioga, autuações a ônibus pela Polícia Rodoviária crescem 49%
Publicado em: 31 de janeiro de 2017

Maiores problemas são em relação às condições dos veículos, como pneus em mau estado e freios desgastados
ADAMO BAZANI
O número de autuações realizadas pela Polícia Rodoviária Estadual de São Paulo a ônibus, em especial de fretamento, subiu 49% entre os períodos de julho a dezembro de 2015 e de julho a dezembro de 2016. No período do ano retrasado, foram autuados 47 veículos, entre ônibus e vans.
Já no segundo semestre de 2016, o número subiu para 70.
A elevação coincide com a maior fiscalização após a tragédia envolvendo um ônibus da empresa União do Litoral, que levava estudantes na Mogi Bertioga, no dia 8 de Junho de 2016. Na ocasião, 18 pessoas morreram após o veículo tombar no Km 84, entre Biritiba Mirim e Bertioga.
A perícia constatou que o ônibus de fretamento tinha problemas de desgaste excessivo dos tambores dos freios dianteiros, o que ocasionou ou ao menos contribuiu para o acidente.
De acordo com a Polícia Rodoviária Estadual, o maior número de irregularidades constatadas nas autuações se refere justamente a problemas de conservação dos veículos, como pneus em mau estado, sinalização inadequada, como lanternas queimadas, por exemplo, e freios desgastados.
No entanto, a conduta dos motoristas também chamou atenção dos policiais. Infrações como andar sem manter a distância segura do veículo que está na frente, ultrapassagens irregulares e excesso de velocidade, foram consideradas comuns.
A Artesp, agência que regula os transportes no Estado de São Paulo, registrou aumento nas abordagens de 28%.
A agência abordou 662 veículos no segundo semestre 2016 e 519 no mesmo período de 2015 .
O número de ônibus ou vans clandestinos, no entanto, caiu no segundo semestre de 2015.
Na Mogi Bertioga, 4,05% dos veículos abordados eram clandestinos e foram apreendidos no período do ano retrasado.
No segundo semestre de 2016, os clandestinos apreendidos representaram 2,83% dos veículos fiscalizados, segundo agência.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
Amigos, boa noite.
Nenhum motorista sai de casa para bater o buzao, principalmente um acidente grave como esse.
Autuacao, esta provado que nao funcioba e financeiramente compensa.
Em pleno 2016, 9recisamos de procedimentos mais celeres tecnicos e normatizados.
Nao foi aprovado por questoes tecnicas enao b8bagens, apreende e pronto.
Ou sera que ninguem ainda aprendeu que o bem mais valioso que temos e a vida.
Muda Brasil.
Att,
Paulo Gil