Metrô de São Paulo rompe com Higilimp e contrata outra empresa para limpeza das estações da linha 1 Azul

higilimp

Durante paralisação de funcionários da Higilimp por falta de pagamento, estações da linha 1 Azul tiveram limpeza prejudicada.

De acordo com a companhia do Metropolitano, os banheiros foram reabertos nesta terça-feira

ADAMO BAZANI

O Metrô de São Paulo informou nesta terça-feira, 23 de fevereiro de 2016, que rompeu o contrato com empresa Higilimp, responsável pelos serviços de limpeza dos banheiros, plataformas e dependências das estações da linha 1 Azul. Os sanitários ficaram fechados por mais de quinze dias.

De acordo com a companhia do Metropolitano, a rescisão de contrato ocorreu após a Higilimp ter “abandonado” os serviços. A empresa deve ser multada em R$ 1,8 milhão.

O metrô também assinou contrato com outra companhia, a Soluções e Serviços Terceirizados para os trabalhos que eram de responsabilidade da Higilimp.

No início deste ano, funcionários da Higilimp cruzaram os braços alegando falta de pagamento de salários, 13º salário e benefícios. A situação foi normalizada em janeiro, mas em fevereiro novamente a limpeza das estações foi prejudicada.

Na ocasião, a Higilimp, em nota, responsabilizou o Metrô pelos atrasos do pagamento aos funcionários, afirmando que não tinha recebido os repasses da empresa do estado.

A Higilimp diz também que passa por dificuldades financeiras, mas que não fechou a empresa.

Confira a nota completa emitida pelo metrô nesta terça-feira:

“Na manhã desta terça-feira o Metrô assinou contrato com a empresa Soluções Serviços Terceirizados para limpeza das estações da Linha 1-Azul. A retomada dos trabalhos foi imediata e todos os sanitários públicos da Linha 1 já estão limpos e reabertos desde o início da tarde. A Soluções assume os serviços abandonados pela Higilimp. 

Hoje também foi publicado no Diário Oficial a rescisão unilateral de contrato com a Higilimp pelo abandono dos serviços. A multa prevista é de R$ 1,8 milhão e a empresa também poderá sofrer sanção de impedimento de licitar e contratar com qualquer entidade ou órgão da administração pública estadual por um período de 5 anos.”

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

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