Comec vai criar novas linhas de ônibus na região metropolitana de Curitiba

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Ônibus em Fazenda Rio Grande, onde há os maiores deslocamentos municipais de acordo com a Fipe.

Pesquisa de origem e destino comprovou que demanda no sistema tende a crescer e governo do estado deve elaborar trajetos entre os municípios sem passar pela capital

ADAMO BAZANI

A Comec – Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba, órgão do Governo do Estado do Paraná, deve criar novas linhas de ônibus no sistema.

O estudo para estes novos itinerários usa como base os dados da pesquisa de Origem e Destino encomendada pela Comec e realizada em 2014 pela Fipe – Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da USP -Universidade de São Paulo. Os resultados completos foram divulgados nesta quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016, e o Blog Ponto de Ônibus traz os dados na íntegra.

De acordo com a pesquisa seriam necessárias linhas integradas que não passem por Curitiba.

Hoje parte dos passageiros se desloca entre os municípios vizinhos sem ter a capital como origem ou destino dos trajetos.

A medida, segundo o órgão, pode diminuir os custos operacionais e deixar os deslocamentos mais rápidos.

De acordo com a pesquisa Origem/Destino, atualmente 7, 59% das viagens metropolitanas não envolvem Curitiba.

A média diária nos deslocamentos, de acordo com a pesquisa, é de 1 milhão 150  mil passageiros. Os deslocamentos entre Curitiba e as cidade da Região Metropolitana somam 18,22% deste universo. Já as viagens de ônibus internas em Curitiba somam 56,8%.

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A pesquisa também mostrou que são importantes os deslocamentos municipais dentro de cada cidade da Região Metropolitana de Curitiba, somando 47,15% do volume de passageiros.

Segundo os relatórios, Fazenda Rio Grande é o município com maior fluxo interno de passageiros no transporte coletivo, com exceção da Capital.

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Análise da pesquisa também comprova os dados já divulgados anteriormente sobre o peso do sistema dos serviços metropolitanos na Rede Integrada de Transporte. Segundo a Fipe, o percentual de passageiros metropolitanos é de 31,2% do sistema integrado. A Urbs – Urbanização de Curitiba S.A., empresa de gerenciamento da capital, havia estimado em 21,7%.

A lógica é simples, quanto mais passageiros, menor será o custo. Assim, os transportes metropolitanos não ocasionavam déficits no sistema, como chegou a alegar a Urbs.

Por causa de desentendimentos políticos entre o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, e o governador do Paraná, Beto Richa, no ano passado foi formalizada a desintegração financeira da RIT – Rede Integrada de Transporte. Uma das consequências foi a criação de um sistema de bilhetagem eletrônica próprio para os ônibus metropolitanos integrados.

CONFIRA A ÍNTEGRA DA PESQUISA NESTE LINK:

Clique para acessar o Relatorio_PesquisaOD.pdf

Adamo Bazani jornalista especializado em transportes

Comentários

Comentários

  1. J disse:

    ENQUANTO ISSO EM SP/SP…EU Q MORO NO JAÇANÃ, ZONA NORTE DA CIDADE …AREA 2…TENHO Q PEGAR ATÉ 02 ÔNIBUS PRA ME LOCOMOVER DENTRO DO BAIRRO…Q VERGONHA !!! PRA IRA 73 D.P. PPR EXEMPLO…SE EU NÃO QUISER IR A PÉ TENHO Q IR DE ÔNIBUS USANDO 02 ÔNIBUS …RÍDICULO!!

  2. cezar disse:

    e seria um peleza se tivesse um onibus de fazenda rio grande ate araucaria ou frg sjpinhais e a outros municipio que fazem divisa com fazenda rio grande

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