Polícia intensifica operações contra arrastões e prende mais suspeitos
Publicado em: 7 de novembro de 2015
Ações criminosas em ônibus, estações e terminais de Curitiba e Região Metropolitana assustam, mas empresas dizem que colaboram com forças de segurança
ADAMO BAZANI
As polícias civil e militar e a guarda municipal em Curitiba e região metropolitana intensificaram as operações para combater assaltos e arrastões em ônibus, terminais e estações do transporte coletivo.
Nesta semana, a polícia prendeu três suspeitos na cidade de Fazenda Rio Grande, na região metropolitana. Com eles, foram recuperados diversos objetos produtos dos roubos, como carteiras, celulares, joias, documentos e bolsas.
O trio roubava passageiros em pontos de ônibus. A polícia militar foi chamada e conseguiu prender os homens em flagrante.
O delegado-chefe da DFR – Delegacia de Furtos e Roubos, Rafael Vianna, disse, durante outra operação, que uma força-tarefa entre diferentes autoridades de segurança já atua em diversas frentes, entre prevenção e combate às ações criminosas.
“Esta força-tarefa entre Polícia Civil, Polícia Militar e Guarda Municipal, será permanente e com ações diversificadas para melhorar a segurança do transporte coletivo em Curitiba e região metropolitana. A DFR está atenta aos crimes que ocorrem na cidade e adota medidas para sua prevenção e repressão”, – disse o delegado.
Na final de semana, os policiais e guardas realizaram mais de 200 abordagens e apreenderam três simulacros, conhecidos como “armas de brinquedo”.
Os simulacros foram apreendidos com suspeitos que estavam dentro de ônibus.
No último dia 3 de outubro, policiais militares e civis realizaram a Operação Fim da Linha, também contra crimes praticados no transporte coletivo.
Na oportunidade, foram presos sete maiores, apreendidos dois adolescentes, além de armas, drogas e celulares e joias que foram furtados.
A ação foi desencadeada nas cidades de Araucária e Fazenda Rio Grande, na região Metropolitana de Curitiba, e nos bairros Tatuquara, Pinheirinho, Campo Santana e CIC, na capital paranaense durante a Operação Fim da Linha no início de outubro.
As empresas de ônibus afirmam que, apesar de o problema ser de segurança pública e não relacionado diretamente aos transportes, colaboram e firmam parcerias com as polícias e guarda.
As viações informam ainda que estão em contato constante com as autoridades de segurança, facilitando as operações policiais e auxiliando em informações e monitoramentos que são úteis para coibir as ações criminosas.
Em posse destas informações, a polícia pode intensificar o trabalho preventivo em linhas e bairros onde a incidência dos assaltos é maior e identificar os criminosos mais rapidamente.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
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