Número de mortes no trânsito de São Paulo cai 18,5% no primeiro semestre deste ano
Publicado em: 29 de setembro de 2015
Segundo CET, houve 118 mortes a menos em relação ao mesmo período do ano passado. Média na cidade ainda é alta em relação ao que a ONU considera como aceitável
ADAMO BAZANI
A CET – Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo divulgou nesta terça-feira, 29 de setembro de 2015, balanço sobre o número de mortes no trânsito na capital paulista.
Segundo os dados, houve uma redução de 18,5% no primeiro semestre deste ano em relação a igual período do ano passado: foram 637 pessoas mortas em acidentes de janeiro a julho de 2014 ante 519 nos seis primeiros meses de 2015. Foram 118 mortes a menos.
Houve queda em todos os perfis de vítimas. O pedestre continua sendo a principal vítima no trânsito paulistano:
– Pedestres: de 274 para 230 mortes.
– Motociclistas: de 220 para 189 mortes.
– Motoristas e passageiros (carros, picapes, caminhões e ônibus): de 115 para 84 mortes
– Ciclistas: de 28 para 15 mortes
Segundo o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, entre as razões para a queda no total de mortes, estão medidas como a redução da velocidade em vias da cidade, implantação de ciclovias e qualificação e ampliação das faixas de pedestres.
Ainda de acordo com Haddad, em 60 dias de redução de velocidade, houve uma “economia de 70 leitos hospitalares”, que gerariam custos anuais de R$ 40 milhões por ano.
O secretário municipal de transportes, Jilmar Tatto, disse que São Paulo quer reduzir até 2020 em 50% o número de mortes no trânsito para atingir meta estipulada pela ONU – Organização das Nações Unidas.
Antes, São Paulo tinha uma média de 12 mortes por 100 mil habitantes. Agora caiu para 9,45 mortes, mas a ONU estipula como aceitável o total de seis mortes ou menos para 100 mil habitantes.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
Amigos, boa noite.
Pra mim o real motivo é a diminuição dos carros nas ruas em função da crise.
Segunda feira pela manhã, parecia Domingo, até o silencio era igual.
Nunca tinha visto algo igual na minha vida de paulistano.
Alguém observou isso ????
Isso precisa ser melhor avaliado.
Att,
Paulo Gil
Complementando:
E tem mais um silencio que está contribuindo para essa queda no movimento.
O “silencioso” aumento dos combustíveis.
E assim o contribuinte ganha mais uma corrosão no que ainda resta do seu salário.
Att,
Paulo Gil