08/12/2019
Ônibus do BRT Move, em Belo Horizonte. Viações alegam prejuízos depois de implantação do sistema. Foto: Motornews.
BRT trouxe prejuízos e houve queda de passageiros, dizem empresas
Após implantação do Move, em Belo Horizonte, companhias de ônibus dizem que conta não fecha e pedem segundo reajuste de tarifas
ADAMO BAZANI – CBN
Entre as propostas de um BRT – Bus Rapid Transit, sistema de corredores de ônibus com maior velocidade, está atrair mais passageiros para o transporte público, qualificar os serviços e reduzir os custos de operação.
Mas isso não tem ocorrido com o BRT Move, em Belo Horizonte, pelo menos na alegação das próprias empresas de ônibus.
Pelo Setra, que é o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte, as viações pedem mais um aumento das tarifas, que se for concedido pela prefeitura seria o segundo em seis meses, apesar de o contrato determinar um reajuste anual. Seguindo o índice de aproximadamente 12% reivindicado pelos empresários, a tarifa que foi para R$ 3,10 no final do ano passado ficaria agora entre R$ 3,40 e R$ 3,50.
Segundo o Setra, diferentemente do que era esperado, após a implantação do BRT houve queda no número de passageiros cuja média mensal em 2014 era de 34,62 milhões de usuários e nos quatro primeiros meses de 2015 foi 33,22 milhões de passageiros mensais.
As empresas alegam ainda que não tiveram o retorno dos investimentos realizados para a implantação do sistema, como aquisição de frota nova e equipamentos de tecnologia.
O Setra diz que custos como pneus e combustíveis aumentaram também.
Elas pedem à prefeitura uma TIR – Taxa Interna de Retorno de 8,95%. Hoje esta taxa, segundo as empresas, seria de 2,97%.
O prejuízo alegado pelas empresas de ônibus entre janeiro e abril está acumulado em R$ 80 milhões. As viações estimam R$ 300 milhões até o final do ano.
A defensoria pública pede acesso a este suposto estudo feito para as companhias de ônibus.
Neste sábado, o prefeito Márcio Lacerda vai se reunir com os empresários para decidir sobre o aumento.
Sobre o BRT, antes de defender ou criticar o modelo de transporte, apontado por especialistas como uma das soluções de mobilidade em diversas regiões do País, é necessário verificar algumas questões como:
– Será que o modelo não é adequado para a realidade de Belo Horizonte?
– Será que o sistema não foi bem planejado?
– Será que as empresas estão operando e gerindo mal suas receitas e colocam a culpa no modal?
– Será apenas pressão para aumento de tarifa para deixar o valor mais próximo de capitais como São Paulo?
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.
Amigos, bom dia.
Pelo visto muito mais gente faltou na aula de matematica base da tia Cotinha.
E quem vai pagar essa “despesinha” para manter o sistema em operacao e o ….
CONTRIBUINTE
Mais uma PREVISIVELLLLLLLLLLL
Como gostam e e facil, fazer cortesia com o chapeu alheio.
Att,
Paulo Gil