História

Haddad cobra na Justiça renegociação de dívidas, podendo ajudar corredores de ônibus

ônibus

Ônibus em corredor de São Paulo. Malha é pequena para as demandas da cidade e prefeitura não vai cumprir metas. Entre os principais motivos está a falta de recurso

Com recursos a mais após renegociação das dívidas, cidade teria condições de construir num ritmo maior estruturas para melhoria de mobilidade urbana, como corredores de ônibus e terminais, cujas metas não devem ser alcançadas conforme a prefeitura prometeu para 2016 OUÇA A REPORTAGEM E AS DECLARAÇÕES DE HADDAD NESTE LINK http://cbn.globoradio.globo.com/sao-paulo/2015/04/24/LEVY-SUGERIU-O-CAMINHO-DA-JUSTICA-NO-CASO-DE-RENEGOCIACAO-DAS-DIVIDAS-DIZ-HADDAD.htm SUGESTÃO DE CABEÇA: A cidade de São Paulo entra na Justiça contra o Governo Federal para a aplicação da lei que renegocia as dívidas dos estados e municípios. Segundo o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, o fato de o município recorrer à justiça para resolver o impasse foi uma sugestão do próprio Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, diante das dificuldades administrativas alegadas pelo Governo Federal para trocar o indexador sobre os débitos das cidades e estados Texto: O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, afirmou que foi o próprio ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que apresentou as dificuldades administrativas por parte do Governo Federal para a aplicação da lei que possibilita a renegociação das dívidas de estados e municípios, com a União, fazendo com que a Capital Paulista entrasse na Justiça. A ação, segundo Haddad, é para que haja igualdade de tratamento entre os municípios. No mês passado, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, também cobrou na Justiça a troca de indexadores. SONORA Fernando Haddad ainda afirmou que o Governo Federal não foi pego de surpresa pela ação movida pela cidade de São Paulo. O assunto foi levado à presidente Dilma Rousseff na última reunião da Gente Nacional dos prefeitos que ocorreu neste mês. Haddad disse que a possibilidade de ação judicial por parte de São Paulo foi discutida com Levy mais de uma vez. No dia 31 de março, o ministro Joaquim Levy acenou com a possibilidade de um acordo para que a troca de índices fosse aplicada a partir de fevereiro de 2016. O acordo deveria ser formalizado em quinzes dias, o que segundo a prefeitura de São Paulo, não ocorreu. Haddad deu a entender que não se sentiu completamente seguro com a promessa do Governo Federal em cumprir o acordo e que numa relação entre poderes públicos não bastam boas intenções SONORA Atualmente, por ano, a prefeitura paga 4 bilhões de reais ao Governo Federal. Com a mudança do indexador, a cidade economizaria 1 bilhão e 300 mil reais anualmente. Se a prefeitura conseguir uma decisão liminar favorável, este valor seria depositado numa conta judicial até a regulamentação da lei ou até o esgotamento da ação na Justiça. Hoje o valor total da dívida da cidade é de 62 bilhões de reais, que poderia cair para 36 bilhões com a renegociação prevista na lei. Sendo do mesmo partido da presidente Dilma Rousseff, Haddad quis minimizar os impactos políticos de sua decisão ao afirmar que a questão das dívidas é apartidária. De São Paulo, Adamo Bazani.

Comentários

Comentários

  1. Junior disse:

    Gostaria de saber se existe alguma informacao ref. ao piso salarial que as extintas cooperativas agora empresas estão impondo a seus motoristas multi uso. Piso este de 1.500, 00 e neste momento muitos estão sem registro em carteira.

  2. Finalmente o Haddad tomou coragem,só porque e do mesmo partido não deve esperar pela sorte,além do mais tem as obras dos corredores,gostei da noticia.

Deixe uma resposta

Descubra mais sobre Diário do Transporte

Assine agora mesmo para continuar lendo e ter acesso ao arquivo completo.

Continue reading