Janeiro registra alta na produção de ônibus

Produção de ônibus começa o ano em alta

Produção de ônibus começa o ano em alta

ANNIE ZANETTI/CBN

Na contramão do desempenho do setor automotivo, que começou o ano com forte queda na produção, a fabricação de ônibus teve aceleração de 2,1% no mês de janeiro.

Até o dia 31, 2.483 ônibus saíram das linhas de montagem no país, ante 2.431, no primeiro mês de 2014.

O dado foi divulgado nesta quinta-feira pela Anfavea, a entidade que representa as montadoras instaladas no Brasil.

Destaque para os ônibus urbanos, que cresceram 4,2% também na comparação janeiro 2014 / janeiro 2015.

Por outro lado, a produção de coletivos rodoviários caiu 9,7% neste mesmo recorte de tempo e seguiu a tendência dos demais tipos de veículos.

Ainda de acordo com o balanço da Anfavea, no mês passado, 204.800 veículos foram produzidos. O número é 13,7% menor que o registrado no mesmo período de 2014.

O desempenho é ainda mais negativo, para a produção de caminhões: queda de 38,7%.

O cenário reflete no número de empregos nas montadoras de veículos, que teve perda em mais de 8%, ainda na comparação entre janeiro dos dois anos.

As montadoras eliminaram 12.774 postos de trabalho.

Nos últimos dois meses demissões foram anunciadas pelas fabricantes de caminhões Volvo e Mercedes Bens.

A Volkswagen chegou a ameaçar o corte de funcionários no ABC Paulista, mas voltou atrás depois de acerto com os trabalhadores.

E, a General Motors abriu programas de demissões voluntárias em suas fábricas.

Nesta quinta-feira, o presidente da entidade, Luiz Moan, afirmou que apoia as montadoras associadas e que mecanismos como plano de demissões voluntárias, utilização de banco de horas e férias coletivas, por exemplo, são processos de negociação necessários.

Moan disse ainda, que o baixo desempenho do setor já era esperado e, que esta condição deve se manter até o segundo trimestre de 2015.
Annie Zanetti, repórter da Rádio CBN

Comentários

Comentários

  1. alexandro disse:

    Será que o mercado brasileiro de automóveis ainda tem tendência de crescimento?

    Muitos já tem carro. E o “boom” foi de 2009-2013, tem muito carro novo aí, vai demorar para que eles sejam trocados! Além do mais, muitos dos novos compradores não compraram a vista e ainda estão pagando o carro, fora o custo do seguro, revisão e ipva (mais de 2000 reais, acredito, um mês de trabalho no ano para sustentar o carro novo).

    Acho que o setor agora está em baixa, mas deve chegar a uma estabilidade e não mais haverá “vacas gordas”!

    Quanto ao setor de ônibus, aí depende da economia para renovação da frota, as cidades tendo dinheiro para melhorar o transporte, …

    1. Paulo Gil disse:

      Alexandro, boa noite.

      Como diz meu sábio pai,:

      “NO BRASIL, FALTA TUDO”

      Quem já viajou por esse Brasilzão sabe que passou Campinas, São José do Campos,
      Registro e Atibaia, não tem mais nada e quanto mais longe mais nada se tem.

      Eu já fui de carro até Natal e isso me deu uma boa noção, sobre o que o meu pai diz, ou seja, ele está certíssimo.

      O problema do Brasil é que FARTA $ALÁRIO para o brasileiro.

      Se o brasileiro tiver um aumento real no poder aquisitivo a industria não dará conta de produzir nem “chinela”; até porque não haverá energia elétrica, pois estamos sem infra estrutura básica.

      Fica tranquilo que tem muiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiito mercado para qualquer produto no Brasil, até para carros, motos e Buzão.

      Ou seja, o Brasil é um potencial e tanto, só não entendi até hoje, o que emperra o Brasil; talvez pode ser que pelo fato do:

      “GIGANTE ESTAR DEITADO EM BERÇO ESPLENDIDO AO SOM DA MARESIA”

      Ou “alguém” não deixa a gente progredir, ficando todos os brasileiros na teoria do cobertor curto, cobre a cabeça descobre o pé, cobre o pé descobre a cabeça.

      Mas na real, é a maldita mentalidade tacanha dos terráqueos.

      Abçs,

      Paulo Gil
      .

Deixe uma resposta para Paulo GilCancelar resposta

Descubra mais sobre Diário do Transporte

Assine agora mesmo para continuar lendo e ter acesso ao arquivo completo.

Continue reading