CPTM bate recorde de passageiros, mas qualidade ainda não é a ideal

CPTM lotada

Trem da CPTM. Companhia bate novo recorde de passageiros. Apesar de melhorias, serviços ainda não são considerados ideais pelos usuários

CPTM bate novo recorde de passageiros
Usuários reclamam de superlotação e panes constantes, mas procura pelos trens aumentou
ADAMO BAZANI – CBN
As composições da CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos transportaram até o dia 30 de novembro acumulado de 761 milhões 855 mil e 048 passageiros. O número é 4,6% superior e na comparação com o total de passageiros no mesmo período de 2013.
A média diária é de 2,9 milhões de pessoas neste ano. Mas na última sexta-feira, dia 28 de novembro de 2014, a companhia bateu novo recorde histórico ao transportar 3 milhões 94 mil 756 passageiros.
Seis linhas formam a malha da CPTM, sendo que na última sexta-feira, ainda de acordo com a estatal, três delas bateram marcas históricas de demanda: a Linha 7- Rubi (Luz – Jundiaí), com 492 mil 351 passageiros, a Linha 8-Diamante (Júlio Prestes – Amador Bueno), com 521 mil 057 e a Linha 11-Coral (Luz – Estudantes), com 779 mil 113.
Em nota, a CPTM diz que a maior procura pelos serviços é resultado de melhorias nos serviços:
“O aumento no volume de passageiros é resultado do aprimoramento realizado no sistema. Os investimentos na modernização da infraestrutura da via férrea implementados pela Companhia, bem como o processo de renovação da frota, resultaram em maior confiabilidade do sistema e queda no índice de ocorrências notáveis. No ano passado, registrou-se 1 ocorrência notável a cada 24.800 viagens realizadas. Neste ano, até o momento, a CPTM registra 1 ocorrência notável a cada 25.738 viagens realizadas. Além da modernização, o sistema está sendo ampliado para atender novas regiões na Grande São Paulo. A Linha 9-Esmeralda, que hoje atende o trecho entre Osasco e Grajaú, vai para o extremo sul da Capital, e chegará à Varginha. A população de Guarulhos será atendida pelo transporte sobre trilhos com a nova Linha 13-Jade, que sairá da estação Engenheiro Goulart, com integração na Linha 12-Safira (Brás – Calmon Viana) e seguirá até o Aeroporto Internacional de Guarulhos. A linha 13 será interligada com todo o sistema metroferroviário, possibilitando transferências gratuitas para outras linhas do Metrô e da CPTM.”
LONGE DO IDEAL E ÔNIBUS INSATISFATÓRIOS:
No entanto, são justamente as constantes panes nos serviços, com problemas nas redes e composições que provocam atrasos, e superlotação que estão entre as principais queixas de quem usa os serviços da CPTM.
Apesar das obras de melhoria, a CPTM ainda está muito longe de ser o metrô de superfície prometido há mais de dez anos pelo Governo do Estado de São Paulo.
Além disso, a falta de qualidade nos serviços de ônibus, principalmente os intermunicipais, gerenciados pela EMTU- Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos – faz com que muita gente procure o trem.
Exemplo é a área 5 do ABC Paulista, que opera em desacordo com a Constituição Federal, que obriga a realização de um processo de concorrência pública para concessão de serviços.
Desde 2006, quando foram licitadas as demais áreas da Região Metropolitana de São Paulo, a EMTU tenta, mas de maneira fracassada, realizar um processo de licitação que é barrado por empresários de ônibus do ABC Paulista. As operações são baseadas em permissões precárias.
O resultado são serviços de ônibus insatisfatórios. Muitas linhas que poderiam ser opção à CPTM são mal operadas. Exemplos são os serviços da EAOSA – Empresa Auto Ônibus Santo André e Viação Ribeirão Pires, do empresário Baltazar José de Sousa, integrante do chamado grupo dos mineiros. As duas empresas aparecem nas duas últimas colocações, segundo ranking de qualidade da EMTU, sendo as piores do estado de São Paulo.
Mesmo nas áreas licitadas, a demora entre os ônibus e a lotação fazem com que o passageiro desista do transporte rodoviário.
Por não contarem com corredores exclusivos, os ônibus, de maneira geral, apresentam viagens mais longas. Assim, os diferenciais para atrair passageiros deveriam ser o conforto e a confiabilidade, o que boa parte dos ônibus intermunicipais não consegue oferecer.
São vários os motivos que podem explicar este fato. Sem espaço prioritário nas vias, os ônibus que transportam até 120 passageiros ficam presos no mesmo trânsito que os carros que levam em média duas pessoas cada. A maioria das pessoas que se desloca de transporte público é prejudicada. Muitos trajetos não possuem condições viárias adequadas danificando os ônibus. Por causa dos custos de manutenção, os operadores colocam veículos mais simples.
Mas há também a atuação de empresários de ônibus que se recusam a implantar programas de qualidade e investir em prol dos passageiros. Este fato não pode ser negado.
O ideal mesmo é que os ônibus alimentem os serviços metroferroviários.
A notícia de que a CPTM transportou mais de 3 milhões de pessoas é boa. Mas fica a pergunta: Apesar de todas as inegáveis melhorias, os passageiros dos trens da Grande São Paulo são transportados de maneira ideal?
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

Comentários

Comentários

  1. Adriana Paschoal disse:

    Concordo. Só uso CPTM porque não tem outra opção. O ônibus demora para passar no ponto. Se tivesse mais ônibus eu preferia ir sentada mesmo andando mais do que ser sardinha em lata nessa CPTM. Uso a linha de Mauá para Santo André. Vou de trem porque o EAOSA é uma porcaria. Isso sem contar que o Suzantur que pego em Mauá até o trem é um verdadeiro lixo de serviço. De ônibus estamos ruins mesmo

  2. Paulo Gil disse:

    Amigos, boa noite.

    Deu a logica, buzao uma kaka, novas integracoes entre trilhos, congestionamentos, so podia aumentar a demanda na CPTM.

    Qualidade ?????????

    Com a foto acima e contraditorio falar em qualidade.

    Uma sugestao que eu ja postei e fazer AEROTREM , intetligando pontos principais aos trilhos, isso daria um pequeno alivio.

    Mas ate no AEROTREM utilizaram a metdologia criada a 50 anos atras pela CMTC e fizersm o AEROTREM do tipo Penha Lapa.

    O problema e simples a demanda de passageiros e maior que a oferta da CPTM, sem contar as implicacoes tecnicas e de manutecao.

    A operacao da CPTM e do metro, operam no limite, isso nao e novidade, pois e publico e notorio.

    Aguardem o funcionamento total da linha 4 e da linha que chegara ao aeroporto de guarulhos.

    Mais uma PREVISIVELLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLL.

    Enquanto a relacao 8ferta / demanda nao for equacionada tecnicamente, o sistema sempre ficars capenga.

    E tem mais uma a demanda sobre trilhos vai aumentar sempre.

    Eu e muitas pessoas sabem que a melhor forma de se deslocar em Sampa e fazendo a maior oarte do trajeto possivel em trilhos.

    Portanto …..

    No futuro infelizmente nao teremos buzao, so AEROTRENS fazendo as ligacoes em rede no lugar do buzao, na ha outra maneira de aumentar demanda.

    Correfor de Buzao em Sampa e parador.

    Att,

    Paulo Gil

  3. Sergio Santo André disse:

    Chega a ser uma piada a CPTM alegar que o aumento da demanda é por causa da melhoria dos serviços. Vou citar pela enézima vez, a linha 10 turquesa, a qual uso “alegremente” todo dia. Por cargas d’água não implantam o expresso ABC ????? Já estou cansado de dizer: “A ESTRUTURA JÁ EXISTE, DESDE A ÉPOCA DA RFFSA !!!!!!”. Por que não aumentam as composições de 6 para 8 carros como em todas as outras linhas ??????? A “sucata” espanhola que roda vive quebrando e eles acham que as composições são maravilhas sobre trilhos !!!! Todo dia existe uma falha na linha 10, justamente por causa do material rodante. Deve haver um bando de incompetentes gerenciando essa linha por que não é possível a situação de descaso em que se encontra esse trecho. Um recado ao senhor Jurandir, que não sei como essa criatura ainda está no cargo: “Não adianta dar uma Ferrari para uma equipe como a do CCO da CPTM tomar conta e coloca-la para rodar na Radial Leste em horário de pico !!!! Deve haver estrutura !!!!!” Qualquer idiota sabe disso !!!!

    1. Paulo Gil disse:

      Sergio Santo Andre, boa noite.

      Incompetentes nao sao, pois eles sabem muito bem o que NAO fazem.

      Exemplo disso e o vao entre o trem e a plataforma e olha que eu ja dei a ideia, coisa simples, mas NADA e por ai vai

      Quanto ao trem espanhol, nao ha duvida que nao serve para nosso uso, sem contar so 2 portas de cada lado.

      E assim se passam as decadas e nada muda.

      Ahhhh, desculpas muda sim a cor do trem e o logotipo.

      Abcs,

      Paulo Gil

  4. Sergio Santo André disse:

    Só mais uma do descaso da linha 10, o excelentíssimo senhor Jurandir vive reclamando que não existem subestações para aguentar a atual demanda, oras, então porque ele não termina as malditas obras que ele começou ???? Qualquer um que quiser pode ver no leito da via, próximo a estação de Santo André e a de Utinga, material adquirido para esses trabalhos e que estão abandonados e apodrecendo a céu aberto ????? E o dinheiro desses serviços aonde foi parar porque as subestações não existem !!!! É lamentável !!!

  5. Luiz Vilela disse:

    CPTM melhora, mas só em alguns pontos e em determinadas linhas.
    Quem está razoavelmente bem atendido percebe o Governo cumprindo seu papel; quem está mal atendido reclama com toda razão: paga o mesmo e é tão cidadão quanto.

    Pior ainda é a atual gestão passar sensação de retrocesso e/ou imobilismo, depois de conquistas muito importantes na anterior
    Serviços como L9 e L8 – principalmente a última – têm qualidade nitidamente superior a L10 e L11 e incomparavelmente melhores que L12 e L7. Há várias estações ótimas, mas muitas indecentes. Inclusive quanto a segurança.

    Sempre me pergunto por que os Movimentos Populares de Junho de 2013 “perdoaram” a CPTM, que já transportava 2,7 milhões/dia.
    Leva a crer que o próprio usuário “não liga” para a qualidade do serviço.

    Me parece indispensável propaganda institucional extensiva na grande mídia.
    Quem não concorda costuma alegar que “se já está lotado, não pode fazer propaganda”; que, de fato, não é feita.

  6. Leoni disse:

    É a consequencia da subtração de assentos, e não da ampliação de sua capacidade !!!

    Embora a CPTM, e o Metrô-SP, não admitam oficialmente, a redução dos bancos em seus trens tem o objetivo de permitir a acomodação de um número maior de pessoas em pé, desafogando mais rápido as plataformas superlotadas das estações durante os horários de pico.

    Conclusão;
    “PARA O METRÔ E CPTM, MODERNIZAR E AMPLIAR CAPACIDADE SÃO SINÔNIMOS DE SUBTRAIR ASSENTOS”.

    Análise técnica;
    A superlotação também é uma consequência de sucessivas obras atrasadas, projetos equivocados e prioridades invertidas, e os novos trens são produto de compra, e não de demonstração de capacidade gerencial da empresa que não seja a de comprar. Estações são reformadas, e mesmo refeitas, mas nelas nada se vê de inovador – nem na arquitetura (que já foi melhor), e nem na funcionalidade, e os investimentos estão aquém da demanda crescente.
    Entre os projetos equivocados podemos citar a subutilização da estação Júlio Prestes, instalação de estação da linha 4-Amarela na Luz, falta de uniformização das composições das linhas 4 e 5 do Metrô em relação ás existentes, e entre as prioridades invertidas é protelação das ampliações citadas abaixo.
    As prioridades nunca têm levado em consideração o conforto dos usuários. “O planejamento e dimensionamento deveria ser feito para atender à demanda no horário de pico com uma ampla margem de folga, porém na prática não é isto que ocorre”.
    Com a expansão do Metrô e a inevitável e obrigatória integração com a CPTM, está acontecendo á superlotação de ambos, trazendo com ela as suas consequências. Assaltos, abusos, racismo, brigas, bloqueios das portas e outras mazelas mais que acontecem sempre que existe uma aglomeração desproporcional de pessoas de diferentes classes sociais, educacionais, culturais, religiosas e étnicas.
    “A superlotação de trens geram danos morais e constrangimentos, podendo ser objetos de ações penais indenizatórias de direito por parte de advogados, já tendo ocorrido sentenças favoráveis”.
    Assim como já acontece aqui e no mundo com os ônibus e aviões, o Brasil precisa conhecer e implantar o sistema “double decker” dois andares para trens.
    Proponho um sistema de Trens de dois andares com altíssima capacidade de demanda 60% maior que os atuais em apoio à Linha 11-Coral da CPTM, para aliviá-la nos horários de ponta. “Esses trens “double decker” utilizariam a mesma linha e na mesma frequência, e aumentaria o número de passageiros que viajariam sentados.”
    1ª É prioritário e importante para implantação das composições de dois andares até a Barra Funda, reformar e ampliar as Estações da Mooca e Água Branca, readequar a Júlio Prestes e construir a do Bom Retiro (que englobariam as seis linhas existentes além dos futuros e indispensáveis trens regionais ). Tal atitude beneficiaria “Todas” as linhas metrô- ferroviárias, e descentralizaria e descongestionaria a Luz.
    2ª Também é fundamental que faça parte do Plano Diretor Municipal o desenvolvimento urbano administrativo descentralizado, com transferências gradativas de atividades econômicas para as regiões periféricas, preferencialmente na região do anel rodo-ferroviário.
    3ª O retorno dos trens regionais que auxiliariam a mobilizar os passageiros provindos de regiões mais distantes.
    Seria uma decisão sensata, racional e correta. Além de se evitar um risco maior, também aliviar este “processo crônico de superlotação”.

    1. jair disse:

      Leoni, boa tarde
      Achei interessante a ideia de uso dos trens “double decker”, cujo custo beneficio é excelente e a melhor forma de resolver com rapidez o caus que sempre existiu no transporte suburbano.
      Gostaria de saber se a alimentação eletrica dos trens é aérea ou no solo?
      Se aérea, não permitiria a operação conjunta com outros trens convencionais no mesmo espaço.
      Importante também sua observação a respeito da subutilização da Estação Julio Prestes, que na minha opinião poderia ser melhor aproveitada para o Trem de Guarulhos/Aeroporto por ter espaço externo para Estacionamentos entre outras opções de apoio, nesse caso ligando com o Braz por via subterrânea para evitar congestionar a passagem pela Luz.

      1. Luiz Vilela disse:

        Metrô/CMSP é alimentação no solo nas linhas 1, 2 e 3; A 4 e a 5 são aéreas.
        Todas as CPTM são alimentação aérea.

    2. Paulo Gil disse:

      Leoni, boa noite.

      Eu mudaria o adjetivo; projetos equivocados nao, ERRADOS.

      O trem espanhol merece uma operacao limpa trilho, para saber qual foi a relacao custo benegicio para Sampa

      A subsutilizacao da Julio Prestes, ja abordei ha anos.

      Todo mundo sabe o que tem de fazer, mas parece que o quesito RESPONSABILIDADE nesse pais so e aplicado aos contribuintes.

      Quem recebe pelo servico, nao faz, nao e responsabilizado e ainda recebe.

      Sera que essa cara de pau vai durar mais qusntis seculos ??????

      Abcs,

      Paulo Gil

  7. Leoni disse:

    Prezados,

    Com relação das composições de dois andares, a opção de alimentação aérea com pantografo / catenária em 3 kVcc compatível com os trens suburbanos (Você pode visualizar estes trens em “Trens de dois andares” na Internet”).

    Eles são comuns nos EUA, Canada, e na Europa em Portugal, Espanha, Itália, Alemanha Russia… e na América do Sul na Argentina.

    Porém para possuí-los sera necessário os trilhos maior carga TR-68 (usado para cargueiros),
    repotencializar algumas subestações, e reformar e ampliar algumas estações como a da Água Branca, Mooca e Júlio Prestes, criar a do Bom Retiro.

    Os trajetos preferenciais são por trajetos acima de 70 km com São Paulo até Sorocaba, Campinas, Ribeirão Preto, Vale do Paraíba, Santos e até paro o Rio.

    No Rio também existem varias opções para este trem, como Rio Petrópolis, Expresso Barrinha…

    Todos estes trajetos acima indicados e muito mais já existiram no passado, inclusive eu mesmo já viajei no Expresso de Prata entre Rio São Paulo varias vezes.

    As ferrovias tanto para cargas como para passageiros tiveram uma grande estagnação e decadência após a opção individual rodoviarista.

    1. Paulo Gil disse:

      Leoni, boa noite.

      Entendo que o suburbao nao pode ser 2 andares.

      O mais pratico e erguer com prefabricados uma nova linha em cima das atuais, vigas colunas e pronto 2 linhas numa so.

      Quanto as ferroviais no Brasil, destruiram o principal, as linhas que alem de muito dinheiro, consumiu muito suor dos trabalhadores.

      E muito triste.

      Abcs,

      Paulo Gil

  8. Luiz Vilela disse:

    Leoni
    Boas ideias e pontos abordados!
    Dois andares seriam interessantes para conforto nas CPTM mas as obras na via permanente seriam complexas e longas: têm que ser feitas com os trens atuais andando.
    Dos vários itens que você cita, entendo preocupante particularmente a questão energia de tração.
    Ora, o Metrô/CMSP NUNCA teve este problema, mas TODAS as linhas CPTM têm!
    A desculpa sempre usada pelo Governo é que “as linhas da CPTM são centenárias, tudo tem que ser adaptado…” mas sequer publicam cronogramas razoavelmente transparentes das obras das novas subestações. Resultado: os trens ficam mais lento justamente nos picos, quando há mais composições nas linhas.
    Com a L13 ao aeroporto, a desculpa não poderá ser usada, já que a linha é 100% nova desde Eng. Goulart. Veremos!

  9. Leoni disse:

    Prezados,
    As obras de maior dificuldade na via permanente em São Paulo foram as feitas na decada de 80, e provavelmente no governo Quercia quando se uniformizou todas as linhas de trens suburbanos da Sorocabana da bitola métrica 1,0 m para bitola de 1,6 m, iguais as existentes da RFFSA, pois além da distância dos carros com relação as plataformas também a linha aérea elétrica teve que ser relocada. (Foi um trabalho dificílimo, e muito bem feito), muitos dos trilhos centrais inoperantes se encontram afixados até hoje.

    Esta substituição dos trilhos TR-68 e dormentes existentes por de concreto ou outros que não de madeira, é tarefa rotineira de manutenção, e muitos nas áreas mais cronicas já os possuem nesta configuração, o mesmo ocorre com a potência das subestações elétricas, pois em algumas localidades ainda transitam os cargueiros com locomotivas elétricas. Tais serviços sempre são executados nas madrugadas podendo alguns serem feitos em fim de semanas.

    Quanto as composições ficarem mais lentas no horário de pico, não necessáriamente decorre da falta de energia, e sim do congestionamento pelo aumento do número de composições, exatamente como ocorre com os automóveis e ônibus nas ruas e rodovias.

    1. Luiz Vilela disse:

      Com a manutenção em ordem, energia de tração plena e sinalização adequada trens conseguem “fugir” de congestionamento. Observe-se a Linha Amarela. CPTM e Cia. do Metrô têm Centrais de Controle; maquinistas apenas “conferem”; raramente tomam decisões e quando fazem é necessariamente sob autorização da Central.
      Diferente de carros e ônibus onde cada um toma suas decisões.
      Mas os usuários precisam respeitar primeiro-sai-depois-entra-no-trem e certamente as estações têm limites. É uma das funções das cancelas modernas, que liberam mais rápido ou mais lentamente os usuários. Aí vem as filas nas ruas…

  10. ronaldo disse:

    Boa tarde eu sou usuario da CPTM e como os senhores estou cansado da ma qualidade do serviço prestado. Gostaria de montar um grupo trabalhar prol ee um serviço melhor. Se houver algum grupo que ja tenha esta funçao favor entrar em contato whatsapp 11949963263

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