Ônibus a hidrogênio da Coppe terá acréscimo de viagens durante a Copa

ônibus hidrogênio

Ônibus a hidrogênio da Coppe vai aumentar o número de viagens no campus da UFRJ na Copa. Banco criou linha de financiamento para interessados no modelo. Divulgação

Ônibus a hidrogênio da Coppe vai ser destaque na Copa
Veículo deve fazer mais viagens dentro da cidade universitária quando será prevista uma demanda maior
ADAMO BAZANI – CBN
Com a Copa do Mundo de 2014, a estimativa é que o número de visitantes e pesquisadores aumente na Cidade Universitária da UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro.
E um dos destaques que será vitrine dos desenvolvimentos do País na pesquisa para a produção em linha de veículos não poluentes será o ônibus híbrido movido por células de hidrogênio, que está em sua segunda geração.
O ônibus foi desenvolvido pela equipe acadêmica da Coppe – Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, da UFRJ, em parceria com fabricantes do setor automotivo e de geração de energia.
Uma destas parceiras, a Tracel, obteve a licença da Coope para industrializar e produzir o ônibus.
O primeiro modelo, denominado H2 foi desenvolvido em 2005. O veículo da segunda geração recebe o nome de H2 + 2 e começou a ser testado em 2012.
Entre os avanços estão os custos de produção e aquisição que foram reduzidos em 30 por cento. O consumo de hidrogênio também é menor: 40 por cento menos do combustível são utilizados.
A autonomia varia de 300 quilômetros a 500 quilômetros dependendo da aplicação.
Essa autonomia é garantida com a carga completa de hidrogênio embarcado. Um terço dela vem pela recarga direta de energia numa tomada elétrica. Dois terços da energia são gerados dentro do ônibus por uma espécie de pilha combustível alimentada pelo hidrogênio e também pelo sistema de frenagem regenerativa (regeneração de energia cinética), que aproveita a energia que não é utilizada nos momentos que o ônibus freia ou opera em condições que exijam menos esforços dos equipamentos.
Um sistema “inteligente” integrado de computadores de bordo gerencia a distribuição de energia para cada componente elétrico do veículo, de acordo com a necessidade do momento da operação. É gerenciada a energia destinada para o motor de tração, portas, faróis, iluminação interna, letreiros e outros componentes.
Com isso, o ônibus deve deixar de ser apenas um veículo de exibição.
De acordo com a Coope, o banco Santander já abriu uma linha de crédito para prefeituras e empresas interessadas no modelo.
O modelo em operação na UFRJ tem capacidade para 69 pessoas, das quais 29 sentadas, piso baixo, ar condicionado, entradas USB e tomadas de 127 V em cada assento para recarga de celulares, notebooks e outros dispositivos móveis, suspensão a ar e sistema gratuito de acesso à internet sem fio.
Em sua operação, a emissão de gases poluentes é zero e o nível ruído é baixo.
Um dos problemas, no entanto, que tem desestimulado o interesse de prefeituras e empresas é a falta de estrutura para estações de abastecimento com o hidrogênio e os custos para a instalação destes novos pontos.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

Comentários

Comentários

  1. jackson disse:

    Ônibus Busscar exemplo de uma ótima empresa que tinha produtos muito bons e por má adiministração acabou tendo sua falência decretada e logo após revogada espero que volte a fabricar os ônibus de qualidade que sempre foram e ainda continuam sendo os melhores..

  2. juliana disse:

    É sério que neguinho se esmaga todos os dias nos 485 e integração do metrô pra chegar nas aulas no Fundão, e que durante a Copa, quando os estudantes estarão de férias vai ter mais ônibus para os turistas passearem por lá, as nossas custas de preferência?

    1. Verdade Juliana! Enquanto os usuários da linha 485 e de tantas outras dentro da cidade mauravilhosa se ferram nos ônibus superlotados, a situação não é diferente em outras cidades brasileiras onde a única coisa que as prefeituras estão preocupadas é com as pinturas fardadas que professam ideologia política com a curiosa inscrição lateral: CIDADE DE…., GOVERNO DE…. ou PREFEITURA DE … nas laterais dos ônibus como se a frota toda da cidade pertencesse ao prefeito ! Já observaram isso em suas cidades pessoal ? Cabe uma matéria do competente jornalista Bazani da CBN para informar aos leitores que páginas da Constituição foram rasgadas para permitir essa afronta!
      As prefeituras exigem pinturas fardadas + brasão da cidade + a inscrição do nome delas na carroceria dos ônibus e só pensam nisso! Com isso alimentam mais ainda raiva que boa parte da população já tem pela raça política e que faz aumentar a cada eleição o número de votos NULOS que cresce a olhos vistos e isso sem levar em conta que a população também não vê com bons olhos essas pinturas fardadas que além de enfeiarem a cidade ajudam a fazer com que tudo vire uma coisa só!
      Pintura fardada é bonita para TÁXI pois eles são de particulares e de cooperativas e no meio de zilhões de automóveis é mais fácil identificar um táxi amarelo no RIO ou um táxi laranja em Curitiba do que um táxi na cor mais básica: BRANCA existente dentro de São Paulo! Agora ônibus não! Onibus todos de uma cor só ou de um modelo (desenho) padrão e ainda mais na cor cinza, deixou a cidade do RIO em estado ainda mais caótico pois não se sabe de onde o ônibus vem, par aonde vai e de qual empresa é, pois o tamanho do nome da empresa e do prefixo pintado na carroceria ficou RIDÍCULO ! Prova mais do que concreta, no caso da prefeitura do RIO de que a intenção é mesmo esconder informações importantes enquanto que o CIDADE DO RIO DE JANEIRO vem pintado bem grande !!!

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