Acessibilidade: Porto Alegre com tecnologia e Mauá com capital humano

ônibus

Fiscais Donizete e Márcio fizeram curso de Libras e agora estão capacitados para melhor atendimento a portadores de deficiências auditivas.

Porto Alegre usa aparelho para deficientes visuais e empresa de Mauá qualifica fiscais para atender deficientes auditivos
Na Capital Gaúcha, linha terá aparelho que avisa motorista e passageiro. No ABC Paulista, fiscais fizeram curso de Libras
ADAMO BAZANI – CBN
Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, e Mauá, no ABC Paulista dão mais um passo para deixar os transportes por ônibus mais acessíveis. Uma cidade investiu em tecnologia e outra no capital humano.
Na capital gaúcha, os ônibus da linha 510 auxiliadora contam a partir de hoje com o aparelho DPS 2000 que informa aos passageiros que possuem deficiência visual a chegada do transporte.
As informações são transmitidas por ondas de rádio e o motorista também é avisado que no próximo ponto há um passageiro que necessita de atenção especial.
O usuário possui um aparelho transmissor de dados e os ônibus possuem um receptor.
Serão realizados testes por 30 dias. Os passageiros,inicialmente, são associados à União dos Cegos do Rio Grande do Sul (Ucergs), Associação dos Cegos do Rio Grande do Sul (Acergs) e Associação de Cegos Louis Braille (Acelb). Ao final dos testes, eles vão elaborar um relatório com sugestões para melhorar os serviços.
A intenção é aos poucos expandir a tecnologia para todo o sistema
LIBRAS:
Fiscais da Leblon de Mauá aprendem linguagem de sinais para atendimento a portadores de deficiências auditivas
Quando se fala em acessibilidade no setor de transportes coletivos, muitos pensam logo em equipamentos e em estações e veículos, como elevadores, escadas rolantes ou ônibus na configuração de piso baixo com rampas.
Mas proporcionar transporte acessível é muito mais que isso. É também capacitar os profissionais do setor para o melhor atendimento às pessoas que precisam de atenção especial.
Por isso, a Leblon Transporte de Passageiros em Mauá, na Grande São Paulo, capacitou dois fiscais de terminal que aprenderam Libras – Linguagem Brasileira de Sinais.
Os fiscais Donizete Ferreira da Hora e Márcio Alexandre Vitorino de Jesus frequentaram um curso especial durante quatro meses, com duração de 60 horas/aula, ministrado pela ONG – Organização Não Governamental ADAVIDA – Associação dos Deficientes Auditivos Visuais e Deficientes Auditivos, com sede em Santo André, também no ABC Paulista.
Os dois fiscais aprenderam a comunicação para informações aos portadores destes tipos de deficiências e mais que isso; tiveram noções de comportamento e postura para saber lidar com este público.
No curso, os profissionais conseguiram entrar um pouco no mundo das pessoas que sofrem de limitações auditivas.
Esta forma de abordagem é importante para a humanização do atendimento.
Ganha a população de Mauá e ganham também os profissionais.
O fiscal Donizete se interessou tanto pelo assunto e por esta forma de ajudar o próximo que vai se aperfeiçoar emLibras.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.

Comentários

Comentários

  1. Apolônio disse:

    Lembrando Adamo que ter um profissional que saiba Braile no terminal central de Mauá, era exigência do Edital de Licitação. Sendo assim, minha pergunta é: A Viação Cidade de Mauá tem um profissional capacitado para atender deficientes auditivos também? Pesquisa isto pra nós. Abraço.

    1. Ewerton Santos Lourenço (PNE Guarulhos) disse:

      Parabéns a Leblon pela excelente iniciativa, se esforçando para os seus profissionais se interagirem com nós Portadores de Necessidades Especiais.
      Torço que esse exemplo seja seguido pelas demais

    2. Paulo Gil disse:

      Apolonio, boa noite.

      Gostei de saber dessa exigência.

      Mas antes é bom checar se o profissional que saiba Braile existe.

      Rssssssssssssss

      Abçs,

      Paulo Gil

      1. Apolônio disse:

        Corrigindo. A exigência do edital não é um profissional que entenda Braile, mas sim Libras. (Percebe-se que não sou um especialista em acessibilidade.. desculpe).

  2. anthony disse:

    A VCM não tem nem profissionais para atender pessoas normais imagine com problemas fisicos, a vcm é podree

  3. Paulo Gil disse:

    Amigos, boa noite.

    Parabéns as empresas.

    Isto é usar a inteligência; por 2 motivos.

    1) Apesar de toda a evolução, a comunicação por rádio (segundo informações de um amigo) é
    simples e eficiente.

    2) Capacitar os colaboradores é fundamental em qualquer empresa e em qualquer área.

    Att,

    Paulo Gil

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