Mauá: Uma odisseia para ir e vir, trabalhar e estudar
Publicado em: 20 de fevereiro de 2013
Uma odisseia em Mauá
Reportagem percorreu vias nos bairros da cidade: caminhão invadindo casa, ônibus passando em atoleiros, crianças caminhando muito para estudarem e muita insatisfação por parte dos moradores
ADAMO BAZANI – CBN
Trafegar pelas áreas mais afastadas da cidade de Mauá, na Grande São Paulo, não é uma tarefa nada fácil.
Em época de chuva, a situação se torna pior.
Atoleiros, dificuldades nos transportes públicos, insatisfação de moradores e até acidentes são cenas encontradas apenas numa única tarde na cidade. Aliás, nem havia chovido neste dia.
A reportagem esteve em diversos bairros na tarde desta quarta-feira, dia 20 de fevereiro de 2013.
Bairros como Zaíra V, Vital Brasil, Sampaio Vidal ficam isolados em dias de chuva e mesmo depois das tempestades, a situação continua complicada porque os atoleiros e as áreas com pavimento danificado não recebem ações rápidas de reparo.
Na semana passada a reportagem divulgou uma série de linhas de ônibus nestes bairros que tiveram de ser encurtadas por causa da falta de condições de tráfego.
Boa parte das vias se encontra em área das de proteção ambiental, não podendo ser asfaltadas. Mas nada impede que elas passem por manutenção.
Alguns buracos estão sendo tampados com pedras. Outros recebem apenas entulhos, levados facilmente por qualquer chuva moderada.
A situação é tão complicada que as condições das vias representam perigos de acidente.
Na tarde desta quarta-feira, no Jardim Zaíra V, um caminhão de materiais de construção que estava parado desceu a via sem o motorista e invadiu uma casa no final da subida.
“O caminhão estava engatado e eu tinha colocado a primeira marcha para segurar ainda mais. Quando vi, começou a deslizar na subida. Essa rua aqui não tem como caminhão e ônibus parar direito. É muito lisa” – disse o motorista do caminhão que pediu para não ser identificado.
Apesar do susto, ninguém ficou ferido. Marcas do pneu estavam no chão, mas não eram freadas. O veículo praticamente se arrastou até atingir a casa.
A via é de paralelepípedo, mas havia muitas pedras soltas, desníveis, buracos e o tráfego era complicado até para veículos menores.
Nos bairros Vital Brasil e Sampaio Vidal, as ruas de terra eram verdadeiros desafios a serem enfrentados.
Havia afundamentos e atoleiros que nem mesmo os veículos de grande porte conseguiam passar. Até os pedestres sentiam dificuldades.
“Moro aqui há cerca de 40 anos. Sempre foi a mesma coisa. Muda prefeito, entra novo, sai velho, os velhos voltam, e nada muda prá gente. Os ônibus tentam passar quando melhora o dia, mas quando chove fica impossível. Meu filho tem de caminhar mais de meia hora para chegar até onde o ônibus passa. E ele sai de madrugada, às 05h30, o que é perigoso” – disse a moradora Maria José da Conceição, que denuncia que as obras em algumas chácaras no local prejudicaram ainda mais a situação, devido ao tráfego mais intenso de caminhões, máquinas e pelo fato de muitas até invadirem áreas onde não poderia haver nenhum tipo de intervenção.
A empresa de ônibus operadora destes bairros, Leblon Transporte de Passageiros, diz que quando há encurtamento das linhas, é porque não existe nenhuma condição de os ônibus operarem, podendo inclusive aumentar riscos de acidentes se os veículos tentarem passar nos atoleiros e nas vias escorregadias. A companhia de ônibus diz que várias vezes ao dia manda técnicos da empresa para verificarem a situação das vias. Quando há melhoras, os ônibus voltam a fazer o itinerário normal. Isso somente, porém, até a próxima chuva.
Na semana passada, a reportagem solicitou via e mail uma posição da Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Mauá sobre a situação nestes bairros. Mas nenhuma resposta foi dada.
Para os moradores, também não.
Entre os bairros Sampaio Vidal e Vital Brasil, a Escola Estadual Professor Isamo Serikiyaku, frequentada por crianças e adolescentes de diversas idades, é cercada por vias sem condições.
Há vários ônibus escolares, mas em diversos dias, as crianças também são obrigadas a fazer longas caminhadas para estudarem.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes
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Nossa, esses Torinos da Leblon sofrem hein… Olha o estado do coitado.
essa foi de doer,infelizmente.
E senhor Donisete Braga. Pare de se envolver em briga de empresa de onibus, que esta sendo muito bem cuidada pela Justica e faca sua parte evitando cenas assim.
Seu mandato e novo, ainda confiamos em voce. Esqueca a pressao do Baltazar e de seus conparentes e por favor tire Maua da lama….lama em todos os sentidos
Como foi dito na matéria o problema não é de hoje, e pago para ver uma solução para um curto espaço de tempo ,infelismente os nossos gestores acreditam que o fato de o ônibus ter chegado a determinados locais , tudo está resolvido e pronto,tanto na área das chacaras como no Zaíra 5 o probelma é critico e parece não ter expectativas de melhoras.
Adamo vale destacar que a via do Zaíra 5, é uma via particular, pertecente ao terreno do Baltazar, e o calçamento da via foi feito por uma de suas empresas,que se fosse por vontade da PMM , ainda seria terra, a via foi feita em paralelepípedo, somente na parte correspondente ao terreno do empresário, ou seja algo muito dificil seria ter um pavimento na Rua Dayse e na sua extensão até o final do ônibus, que é a única via de ligação para os moradores que moram na Caixa D’água, com o Zaíra e com o Jardim Columbia.
Na região das chacaras área rural da cidade , a Leblon teve até uma boa vontade de tentar melhorar a oferta de transporte local ,foi pensado na criação de uma linha alimentadora circular gratuita,algo similar oque temos em cidades vizinhas como Santo André , Diadema, e São Bernardo, que atenderia toda essa área com ônibus menores oque facilitaria o acesso a áreas mais dificeis , e através deste seria realizada a integração fisíca com ônibus maiores, que atenderia as vias mais adequadas, mas como é muito comum em Mauá , as idéias de melhoria do lote 2 sempre são abortadas , sem justificativas convicentes por parte da PMM/SIMU,que não permitiram a criação de um novo modelo de transporte para o lote 2 nessa áreas, talvez poderia ser uma alternativa, não uma solução , mas seria uma medida que poderia ter melhores resultados em tempos de chuvas, como estes que tivemos nos últimos dias.
Realmente RE-VOL-TAN-TE!!!!!!!!!!!
A reportagem disse que mandou e-mail e não teve resposta , não era pra ser assim mas é verdade , eu também mandei e-mail para o sr. marcelo , já que ele foi bem votado aqui no miranda , e até agora o buraco continua , obs. ele so respondeu no segundo , quanto ao pessoal , desse bairro , verifiquem quem foi o mais bem votado e faça cobrança mesmo sem dó e sem piedade , uma vez que tinhamos bom projeto para essa estrada , asfaltar não pode , mas colocar bloquetes pode sim , o que não pode é ficar sem o serviço publico , cobrem mesmo os vereadores , eles estão lá é para nos representar e tomar atitudes , se quiserem eu até posso postar a cartilha – o que faz um vereador ? -Amanhã mesmo talvez estarei lá na câmara para exigir melhoras nos horários dos onibus aqui no miranda , porque pasmem , quem determina as saidas e os intervalos dos ônibus É A Prefeitura , quem gosta desse sistema é o baltazar , A Leblon bem que gostaria que os intervalos fossem menor , dessa forma teriamos mais ônibus e menos tempo de espera.
“Nós” quem confia no Donisete Braga? Eu certamente não to inclusa nesse meio…