BUSSCAR PREVÊ PRODUZIR 1,8 MIL ÔNIBUS EM 2012
Publicado em: 10 de janeiro de 2012
CASO BUSSCAR: Justiça analisa plano de recuperação
Encarroçadora propõe descontos que variam de 15% a 95% nos valores das dívidas. Após análise completa do juiz, os credores terão seis meses para realizarem assembléias e decidirem se aceitam propostas
ADAMO BAZANI – CBN
A Justiça em Joinville, Santa Catarina, começa a análise do plano de recuperação da Busscar, encarroçadora de ônibus em crise financeira desde 2008, que já atrasou 19 meses de salários e acumula dívidas gerais de cerca de R$ 700 milhões.
O ponto mais polêmico do plano de recuperação é o desconto proposto pela empresa da família Nielson sobre as dívidas.
Estes descontos variam entre 7% e 95%.
Os menores descontos serão sobre as dívidas dos trabalhadores que acumulam R$ 110 milhões. Funcionários das empresas do grupo, Tecnofibras e Climabuss, não terão descontos. Já os trabalhadores desligados com processo de execução finalizado terão, de acordo com a proposta, desconto de 37%. A carência para início de pagamento também varia de acordo com a situação do trabalhador na empresa, podendo chegar a seis meses.
Confira os descontos apresentados aos trabalhadores:
Clique para acessar o prb12799981.pdf
Para os ex – sócios da empresa que têm a receber, os descontos sobre as dívidas podem chegar a 95%.
Já para os bancos, os maiores credores da Busscar, com débitos de pouco mais de R$ 300 milhões, o desconto proposto é de 60%, com exceção do BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social -, entidade pública. A carência para o pagamento no caso dos bancos é de 48 meses, com 96 meses para a conclusão.
FATURAMENTO DE MAIS DE R$ 1 BILHÃO
O estudo para a elaboração do plano foi feito com a participação da consultoria Delotite.
Em 2012, a Busscar espera faturar R$ 335, 6 milhões e produzir 1 mil 800 unidades.
No entanto, para iniciar as produções, a empresa, que já chegou a empregar cerca de cinco mil pessoas, precisaria de R$ 100 milhões. O dinheiro viria com a participação de investidores novos e outras formas de financiamento.
Para a captação destes recursos, é levantada a possibilidade de venda da empresa Tecnofibras, que produz acessórios de plástico e fibra de vidro para caminhões e ônibus.
A empresa também quer a inclusão no programa de exportação de ônibus para a Guatemala, gerido pelo BNDES. O programa é de R$ 400 milhões e a Busscar quer a participação com financiamentos de R$ 130 milhões.
A venda de um terreno no valor de R$ 7 milhões em forma de leilão foi bloqueada na Justiça a pedido do Sindicato dos Mecânicos de Joinville.
A Busscar só ficaria com as contas positivas, ainda seguindo esta projeção, em 2014, quando poderá produzir o equivalente a um saldo de R$ 30,2 milhões, já descontados os pagamentos, custos de produção, salários, impostos e demais encargos
Em 2016, a empresa prevê um faturamento de R$ 1,1 bilhão com a produção de 4,5 mil ônibus.
Os descontos desagradaram vários credores.
“Estamos falando de pessoas que estão há dois anos sem salários, de pessoas que estão endividadas e que não vão conseguir desconto nas suas dívidas porque a Busscar não vai pagar o valor integral dos seus débitos” – disse o presidente do Sindicado dos Mecânicos de Joinville, João Bruggmann.
A partir da conclusão da análise do plano de recuperação pela Justiça, os credores podem fazer assembléias e discutirem a posição judicial. O prazo para isso é de 6 meses.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.
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Na boa, minha única torcida neste caso é que os empregados sejam devidamente pagos. Se a Busscar voltar e não tiver pago os funcionários acho que será a maior sacanagem que eu já ví em toda minha vida.
estamos torcendo pela volta da Busscar.mas,claro:q pague tudinho!
Deus de ouça. Só isso que tenho a dizer. Depois de muito descrédito… enfim, uma possível saída. Será dificílimo que todos que PRECISAM receber, aceitem… mas se progredir… Ok, que volte a empresa, de forma séria, sem sacanagens. Quem não deseja isso???
É sempre assim, a corda só quebra do lado mais fraco. Na hora de dividir lucros, nem pensar. Mas na hora de dividir prejuízos, aí chama os trabalhadores para acordo.
A justiça tem de garantir os salários e os empregos dos trabalhadores.
Jurandir – Ba
eu gosto mto da busscar e claro dos bus conservados!o que mais gosto é do urbanuss pluss!piso baixo e ar.tomara que eles se “levantem”pq é uma boa empresa,e algumas pessoas que nao tem nada ver se prejudicar!
vamos ficar na torcida,vai busscar vc consegue
Enquanto continuar a mesma diretoria não vai resolver nada, a justiça esta sendo influenciada pelo coroneis da cidade (Joinville), em 60 anos de empresa nunca teve participação de lucro, ate mesmo no ano que ultrapassou a produção da Marcopolo.
assino embaixo a vc aí acima,FERNANDO no ke vc falou….é isto mesmo….
FRANCISCO; gostaria muito que voltace com tudo, mas para isso eu queria que ela onrrace com os nossos pagamentos,porque quando estavamos trabalhando, creio que como eu tinha muitos que dava o maximo, muitas vezes deixei de ficar final de semana com minha familhia para ir trabalha nunca deixei á dezeja,e nem ao menos de onrra com o compromiso quando estava trabalhando.glaudio nilssom eu ti adimiro, mais no momento vc esta deixando a dezeja,gostaria que vc pensace um pouco que a busscar esta na cituação que esta, acupa eu tenho certeza que não foi dos funciónarios.
Bom dia
Por mais que os fornecedores etc…..percao agora no futuro vao ganhar pois a busscar era a 2 maior do pais pode voltar a ser que entende de onibus sabe que o mercado esta aquecido e outra coisa a marcopolo com o g7 ja nao tem a mesma qualidade acho que isso e a falta de concorentes porque a comil cada lancamento anda mais para tras com seua modelos do seculo passado entao amigo vamos apoiar a busscar porque Deus é fiel.