PONTO DE ÔNIBUS EM SÃO PAULO VAI TER LIXEIRA QUE BATE PALMA PARA PASSAGEIRO
Publicado em: 30 de outubro de 2011
Ponto de ônibus terá internet sem fio em São Paulo
Parada experimental será instalada na esquina da Rua Consolação da Avenida Paulista e terá também climatizadores e painéis com informações sobre as linhas
ADAMO BAZANI – CBN
A SPTrans _ São Paulo Transportes testa a partir desta quinta-feira dia 03 de novembro de 2011 um ponto de ônibus diferenciado e moderno.
O equipamento, semelhante a uma estação tubo do sistema de BRT (Bus Rapid Transit), de Curitiba, funcionará a título de testes na Rua da Consolação com a Avenida Paulista, na região central da cidade.
As informações foram apuradas e reveladas pelo jornalista Alencar Izidoro, da Folha de São Paulo.
O novo ponto de ônibus terá inovações jamais imaginadas pelos passageiros que aguardam os ônibus nos cerca de 19 mil paradas da Capital, muitas delas que não possuem sequer uma simples cobertura para proteger da chuva ou um assento para as pessoas esperarem a condução.
O ponto da Consolação com a Paulista vai contar com internet sem fio, Wi – Fi, para celular. Inicialmente, a SPTrans vai disponibilizar apenas informações sobre os serviços de ônibus na internet, mas a ideia é possibilitar acesso a outros sites.
Haverá lixeiras eletrônicas com sinal sonoro de aplauso quando a pessoa destina corretamente o lixo, iluminação inteligente que varia de acordo com o tempo e o número de pessoas na parada e climatizadores que se ajustarão automaticamente à temperatura do ambiente, para oferecer maior conforto em horas de calor ou frio intensos. O climatizador vai se ajustar também à umidade relativa do ar, que se estiver muito baixa, o aparelho entrará em ação para diminuir a sensação de desconforto.
Um painel com todas as linhas que servem o local cadastradas também vai auxiliar na informação ao passageiro. O aparelho é sensível ao toque permitindo maior interatividade na busca da informação pelos serviços de transportes que atendem à região onde estará instalado o equipamento.
A proposta é que a parada seja autosssutentável.
No asfalto ao redor, haverá captadores da energia elétrica gerada pela movimentação dos veículos. Essa energia irá para baterias armazenadoras e será usada para iluminação e outros serviços que consumam eletricidade dentro da parada.
Como se trata de uma experiência, o ponto não ficará muito tempo na esquina da Rua da Consolação com a Avenida Paulista e deve ser transferido para outros lugares.
Câmeras de vigilância são instaladas para inibir a ação dos vândalos.
Para a parada se tornar padrão na cidade, ela deverá passar em todos os testes e só deve ser usada em corredores de ônibus ou em regiões de alta concentração de pessoas.
Por enquanto, a maior parte dos pontos de periferia continuarão nas atuais condições, além de sem abrigos e bancos, instalados sem muito critérios de segurança em curvas, locais mal iluminados ou sem espaço suficiente para o tamanho dos ônibus.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes
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Boa tarde.
Interessante e importante. Será ainda mais, quando implantada, em todos os lugares.
Abçs.
Mas é um absurdo mesmo…. se o sistema funcionasse direito, com ônibus bons, organizações criminosas fora das cooperativas e um ponto simples, porém com cobertura seria muito mais eficiente!
falou tudo. No lugar de colocar coisas do tipo pra fazer propaganda, tinha que fazer o sistema funcionar.
Caro amigo,
concordo inteiramente com o seu ponto de vista….basta funcionar direito!
Saudaçoes.
São idéias interessantes, mas fica a sensação de ter faltado o principal:
– Pré-embarque
– Recarga de bilhete único
se na Zona Leste tiver isso os caras vão detonar e vender todos os equipamentos de onibus nos ferros velhos rsrsrs. no centro e nos corredores de onibus é o ideal e concordo com sr. Luiz Vilela que deveriam ter bilhete unico e permitir a integração gratuita. abs
Felipe Alves
“Pré-embarque” quis dizer pagar antes, fora do ônibus.
A integração eu acredito que deveria ser cobrada com descontos pelo tempo de uso da rede (metro, cptm, ônibus) mas com um cartão de débito de transportes que enviasse fatura mensal demostrando o cobrado e os descontos e permitisse consulta via internet. Nada muito mais complicado que os atuais cartões refeição já fazem.
Para fazer justiça no uso e no preço pago e não “ter a sorte” de não pagar integrações de acordo com a Rota escolhida.
Prezado Engenheiro, bom dia !
Por favor, não se aborreça com o tratamento, é um elogio, para suavizar nosso dia.
Quando falas neste sistema de pagamento, me pergunto e lhe pergunto:
Tal procedimento pode ser usado por um sistema de ônibus comum, sem corredores, apenas linhas bairro a bairro, bairro – centro, em uma cidade de pequeno para médio porte, +/- 50.000 habs ?
Quanto ao seu apontamento, é o melhor dos mundos, a cereja no bolo de chocolate !!!
Também concordo com o Felipe e o Bruno que, paralelamente, o sistema precisa funcionar, afinal, não adianta pintar a parede, sobre a casca velha.
Abraço.
Caro Gustavo Cunha
Não me aborreço, só corro o risco de ser considerado “arrogante, deslumbrado high tech, etc”…
Nada que uma discussão de bom nível, como tantas que fazemos aqui, não valha esta leve pena!
SIm!
Mesmo numa cidade de 50.000 hab. não se justifica catraca+cobrador. Na porta de entrada do ônibus haveria um terminal – nada complicado nem caro demais – como os que há aos milhares na RMSP. Um segundo funcionário dentro do coletivo poderia ser mais útil, se fosse o caso, para atividades importantes como segurança, esclarecimentos, ajuda a usuários com limitações físicas, pacotes, etc. Algo como os famosos “tubos” de Curitiba seria o ideal, mas mesmo lá não há tubos para todas as paradas.
E o sistema que imagino – e tenho certeza que pode ser implantado – acabaria fazendo um “raio X” da mobilidade dos usuários, retornando dados preciosos para a definição de prioridades a partir das demandas MUITO reais, atualizadas e com evolução no período. Pensando bem, algo INCÕMODO para governantes e tecnocratas que preferem canetadas pessoais para tomar grandes decisões que lhes revertam altos dividendos políticos.
Obrigado Luiz !
Você nem de longe, aparenta arrogância, fica tranquilo.
Os vossos apontamentos são sempre valiosos. Esta tecnologia, pode ser custosa a princípio, mas, tanto o usuário, o motorista e o empresário, só têm a ganhar com sua implantação.
Nem de longe, comparo o que vocês enfrentam em Sampa e RMSP, com o nosso interiorzão, mas, se em cidades muito maiores, estas ferramentas já são de grande ajuda, imagine, nas de menor porte ?!
Por fim, lhe pergunto, pretendes ir na VVR 2011 ?
Forte abraço.