VOLARE COM 40 MIL ÔNIBUS QUER AMPLIAR LIDERANÇA NOS 13 ANOS DE HISTÓRIA

minionibus

Veículo de número 40 mil da Volare, entregue a empresa Imetame Metalmecânica, de Aracruz, no Espírito Santo. Conquista para a empresa, do Grupo Marcopolo, mas que já ficou para trás. O mercado de ônibus está aquecido, inclusive no de miniônibus. Assim, a Volare, que comemorou 13 anos, que já detém mais de 50% do mercado no segmento de ônibus pequenos, prevê este ano crescer 10% e produzir cerca de 4500 minionibus das linhas W 9 e D W9. Foto: Júlio Soares

Volare quer crescer 10% este ano
Meta da empresa no segmento de minionibus é manter a liderança e se expandir ainda mais no mercado. A unidade de número 40 mil foi entregue nesta semana

ADAMO BAZANI – CBN

O mercado de ônibus está cada vez mais diversificado. É possível encontrar veículos de transporte coletivo quase do mesmo comprimento de carros até o maior ônibus do mundo, que é o brasileiro Mega Bus BRT, de 28 metros de comprimento. Há ônibus baixos, um pouco maiores que vans, e ônibus de quase cinco metros de altura.
A sociedade tem diferentes agentes, diversas atividades econômicas, e a indústria brasileira consegue colocar ônibus para todas elas.
Um dos mercados que cresceu, devido a necessidade de transportar pessoas de forma coletiva, mas ocupando o menor espaço possível nas disputadas ruas das cidades e que também atende a pequenas demandas, mas que necessitam de deslocamento, é o de miniônibus. Veículos que não passam de 9 toneladas.
A Volare, empresa do Grupo Marcopolo, percebeu essa necessidade por ônibus de pequeno porte e se dedicou somente a este segmento. A Marcopolo atende a todas configurações de veículos: micros, convencionais, articulados, de dois andares, em versões urbanas e rodoviárias dependendo da configuração. Os ônibus rodoviários e alguns urbanos e articulados são feitos na sede em Caxias do Sul e a maior parte dos urbanos, em especial do modelo Torino, é feita na sede da Ciferal, no Rio de Janeiro, empresa que tem muita história e que foi comprada pela Marcopolo em 2001.
A produção dos minis foi concentrada na Volare, também no Sul do País.
A Volare comemorou 13 anos em junho com a entrega do minionibus número 40 mil.
A entrega foi feita à empresa Imetame Metalmecânica, de Aracruz, no Espírito Santo, que atua nos setores de Celulose, Papel, Siderurgia e Mineração.
O modelo comemorativo número 40 mil é um W Fly Executivo W9 para transporte de funcionários.
A Volare lançou neste ano o modelo W Fly em modelos diferentes (W 9 e D W 9, versõesUrbano, Executivo e a inédita Limousine ) nos mercados brasileiro e do Restante da América do Sul.
O ônibus de número 40 mil foi uma conquista para a empresa, sem dúvida, mas o número já ficou para trás.
A Volare que tem mais de 50% no mercado de minionibus (de até 9 toneladas) quer mais e prevê um crescimento para este ano de 10%, com vendas próximas a 4500 unidades.
No primeiro semestre de 2011, a Volare já comercializou 1800 ônibus deste pequeno porte, o que significa, pela expectativa de 4500 unidades, que a maioria ainda vem por aí.
O câmbio, com o real valorizado frente ao dólar, e a carga tributária, não permitem um cenário favorável para o mercado de ônibus no exterior. O que vai garantir 2011 como um ano recordista na produção de ônibus é o mercado interno por vários fatores: antecipação de renovação da frota por parte de empresários que querem escapar dos veículos que atendam a nova legislação de redução de emissão de poluentes (Proconve p 7 – Euro V), que devem custar entre 10% e 15% mais caros, licitações regionais, renovações previstas já para este ano, as primeiras movimentações para os eventos esportivos mundiais, como Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016, a licitação de mais de 2 mil linhas interestaduais gerenciadas pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestes), as eleições municipais (quando as renovações ocorrem, mesmo sendo as empresas particulares, para que o agente público tenha um ganho de imagem), entre outras.
Mesmo com este cenário nem tanto favorável para o mercado externo, a Volare prevê que as exportações representem entre 5% e 10% do total produzido.
Apesar de os minionibus serem muito conhecidos pelo transporte escolar, ele tem aplicações urbanas, rurais e de traslados, por exemplo, entre aeroportos e hotéis, o que será um mercado promissor nos anos de eventos internacionais.
O mercado é assim, que está na liderança quer se manter e ampliar a distância para os demais.

Comentários

Comentários

  1. Paulo Gil disse:

    Amigos, bom dia

    Eu já sugeri, mas a Marcopolo não captou a mensagem.

    Eu não entendo porque com uma linha G7 os Volares e os Seniors
    não tem um estilo também boniro.

    Se o Volare tivesse um design mais “invocado”, já estaria na unidade 100.000.

    Mas fica ai a dica.

    Muito obrigado
    Paulo Gil

  2. jaime pandini disse:

    amigo, boa noite

    sugiro que conheça a nova linha W FLY, que sem comparaçao é um otimo carro, e muito lindo, com otimo desing, sem contar com as melhorias na mecanica, de depois de conhecer, dai gostaria que colocasse sua ideia.

  3. Paulo Gil disse:

    Sr. Pandini, boa noite

    Assisti o filme do W Fly, mas em genero, continua a mesma coisa.

    Não sei se o Sr. é da Marcopolo, e também sei que quem manda é a empresa, mas
    tá longe do Volare a lá G7 que eu imagino.

    Eu tenho idéias para os micros, as quais permuto por royaltie$.

    Fica ai a proposta para a Marcopolo.

    Grato
    Paulo Gil

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