NA ÉPOCA DA CMTC, TRANSPORTE ERA UM DEVER DO ESTADO

trolebus da CMTC

Trolebus da CMTC, companhia que foi orgulho na cidade de São Paulo e referência mindail em transportes. Empresa foi sugada pelos vícios da administração publica, mas assim mesmo, foi a grande responsável pelo desenvolvimento da mobilidade de São Paulo. Acervo: SPTrans

RENATO LOBO

No dia 9 de abril de 1994, a cidade de São Paulo se despedia da CMTC (Companhia Municipal de Transportes Coletivos) que foi concebida em 1946 sob o Decreto-Lei Municipal número 365 de 10 de outubro, que constituía a uma empresa de prestação de serviços de transporte público na capital paulista no prazo de 30 anos. Em 12 de março, a prefeitura transfere o patrimônio da São Paulo Tramway Light and Power Company Limited, que éra quem cuidava do transporte coletivo na cidade para a companhia. A transferência do patrimônio aconteceu efetivamente em 1 de Julho.

A CMTC teve papel importante na história do trólebus no Brasil. De 1949, quando foi inaugurada a primeira linha de ônibus elétrico, até 1957 a empresa importou os veículos dos Estados Unidos, Inglaterra e Alemanha.

Em 1963 a própria companhia montou as carrocerias para trólebus em suas oficinas, com componentes da empresa carioca Metropolitana – montadora de ônibus – da qual a CMTC adquiriu grande quantidade de veículos. Foram fabricados 144 trólebus, utilizando componentes de seus primeiros veículos, de antigos ônibus desativados e até mesmo sobre chassis inteiramente novos. Este feito com certeza deu um grande fôlego para o sistema.

Em 1977 a CMTC começou a desenvolver o projeto SISTTRAN, um amplo estudo para a revitalização de seu sistema de trólebus, e preparou as especificações técnicas dos veículos de moderna concepção que a indústria nacional passaria a fabricar. O Plano SISTRAN vem justamente num período em que a estagnação dava as cartas ao sistema trólebus. Tratava-se de um audacioso projeto que foi proposto pela administração do ex-prefeito Olavo Setúbal, que promoveria uma total modernização do sistema e na tecnologia dos ônibus elétricos. Olavo Setúbal era engenheiro e um grande incentivador do modal trólebus como forma de reduzir a poluição, que já na época apresentava níveis preocupantes. Foi através do Sistran que uma nova geração de veículo seria apresentada a população. Eram previstos 1.280 trólebus e 280 km de rede aérea que se juntariam aos 115 km existentes, com os veículos rodando em corredores exclusivos, reforçando a ideia de se ter o ônibus elétrico em vias segregadas destacando suas vantagens.

Entretanto após sequências de descontinuidades do projeto, a CMTC se arrastou até os anos 90, quando em abril de 1994 foi feita a privatização, incluindo do sistema de trólebus. O prefeito da época Paulo Maluf alegava que a companhia operava de forma precária. A frota e as linhas foram divididas em três grupos, de acordo com a área de atuação de cada garagem existente. Assim, a empresa TRANSBRAÇAL ficou com a garagem Brás, a empresa ELETROBUS assumiu a garagem Tatuapé e, por último, a empresa TRANSPORTE COLETIVO IMPERIAL assumiu a garagem Santo Amaro.

Interesses do setor privados em somatória a interesses políticos foram decisivos para a extinção da CMTC. A SPTrans foi criada para gerenciar as empresas terceirizadas, mas nem sempre estas empresas atendem a demanda que a população precisa. Muitas são acusadas de visar somente o lucro, e prestar um serviço de péssima qualidade. Sem contar que muitas pessoas já associam empresário de ônibus à bandidagem. Claro que não se pode generalizar. Em outras palavras com o fim da CMTC o conceito de que o transporte é um dever do estado, torna-se cada vez mais a um serviço cobrado como se não fosse de tanta necessidade para a população. O sistema trólebus por sua vez teve pouco incentivo desde que a CMTC sucumbiu. Voltando aos dias de hoje, temos o exemplo da Himalaia que não cumpre o contrato da compra dos 140 novos trólebus previsto no edital. Temos também o setor público que deveria fiscalizar a empresa, porem nada é feito. Será mesmo que a Himalaia vai comprar veículos que duram 30 anos, sendo que a concessão da viação dura 10 anos?
Renato Lobo, técnico em transportes e responsável pelo Blog ViaTrolebus, que discute a mobilidade limpa.

Comentários

Comentários

  1. Roberto SP disse:

    Nos meus comentários sobre a CMTC e seu processo de privatização costumo afirmar que de fato ocorreu foim uma doação da empresa aos amigos e parentes. Afirmo isto porque vivi intensamente esse momento em 1994, primeiro porque morava num bairro que era atendido exclusivamente pela CMTC e da noite para o dia uma nova empresa chamada Itamarati passou operar a linha, outro fato é que conheci e conheço até hoje muitos ex-funcionários mais especificamente motoristas e cobradores que tornaram-se amigos ao longo do tempo em que eu era passageiro dos ônibus em vários horários. O processo foi iniciado anteriormente com a quebra da estabilidade de muitos funcionários, pois embora tivesem muito em regime CLT, uma grande parcela ainda era concursada e antigos, alguns foram transferidos para as “novas empresas” e por causa de aposentadorias e insatisfações não permaneceram e acabaram optando por outros negócios como por exemplo usar o dinheiro da indenização para comprar caminhão, Van ou micro ônibus, alguns foram parar nas cooperativas bairro a bairro. As empresas que ocuparam o lugar das antigas garagens no primeiro e segundo ano utilizaram a frota que era da CMTC, algumas adquiriram ônibus novos. ocorreu também a vinda de empresários do setro de engenharia e construções para o setor de transportes coletivos, por exemplo ArcPlan Engenharia (ARC), Construdaotro (Trandaotro), Camafi Engenharia (Masterbus), essa tinha uma peculiaridade tinha como um dos sócios o Sr. Flavio Maluf filho do então prefeito na época, essa empresa inovou ao trazer para a cidade os famosos GLS Bus da Ciferal sobre o chassi B58 da Volvo, Azevedo Travassos Construtora (se não me engano) operouos troleibus e articulados da garagem Santo Amaro, além é claro dos tradicionais grupos da cidade Ruas, Belarmino, Gato Preto, Santos e Mineiros (Constantinos, Baltazar e Ronan), esses por sua vez por volta de 1998 começaram a repassar suas empresas para outros empresários, desses podemos destacar Romero Niquini que foi um desastre para o transporte da cidade. O setor de troleibus foi repassado para a Eletrobus, por sinal uma ótima empresa e Transbraçal a novidade dessa empresa é que ela tem origem como uma empresa prestadora de serviços na área de limpeza predial e saneamento. Em 1999/2000 a cidade vivia uma situação caótica no seu sistema de transporte devido a falta de investimentos no setor a cidade ficou infestada de lotações e ônibus clandestinos que foram legalizados porque essa categoria foi uma base de apoio politico importante na eleição do então prefeito Maluf e seu sucessor Pitta. E em 2003/2004 surge o novo sistema chamado interligado criado na gestão da então prefeita marta Suplicy. Tentei nesse longo comentário expressar um breve relato histórico e pessoal do que foi a privatização ops! DOAÇÂO da nossa amada CMTC, espero poder aqui estar contribuindo para a ampliação desse debate, porém vale dizer que os estudiosos na época previam a privatização de empresas pública devido ao contexto de globalização da economia mundial e havia muito forte a idéia do estado mínimo na economia, ou seja, o pensamento liberal propunha a diminuição da participaçao de governos em setores estratégicos deixando a prestação de serviços para empresas e ao estado cabia apenas fiscalizar e gerenciar serviços públicos, foi uma época de privatizações intensas no Brasil em setores como telefonia, energia, transportes entre outros. Forte abraço e se alguém lembrar de outrros detalhes fique a vontade para complementar e até criticar.

    1. vital francisco disse:

      VITAL FRANCISCO DE OLIVEIRA… concordo sr.roberto,eu passei por isso tudo na época,trabalhei na cmtc de 86 a 94,eu queria que entrace um prefeito com muita saudades da cmtc,e tivesse a coragem de movimentar todo esse processo e ver que foi uma fraude tudo isso,e conseguice reativar a nossa amada CMTC,vital de pindamonhangaba.

      1. pedro gentil meir disse:

        concordo com voce amigo foi uma sacanagem que fizeram com a cmtc trabalhei na gta e na catumbi saudades.

  2. Roberto SP disse:

    Nos meus comentários sobre a CMTC e seu processo de privatização costumo afirmar que de fato ocorreu foi uma doação da empresa aos amigos e parentes. Afirmo isto porque vivi intensamente esse momento em 1994, primeiro porque morava num bairro que era atendido exclusivamente pela CMTC e da noite para o dia uma nova empresa chamada Itamarati passou operar a linha, outro fato é que conheci e conheço até hoje muitos ex-funcionários mais especificamente motoristas e cobradores que tornaram-se amigos ao longo do tempo em que eu era passageiro dos ônibus em vários horários. O processo foi iniciado anteriormente com a quebra da estabilidade de muitos funcionários, pois embora tivesem muito em regime CLT, uma grande parcela ainda era concursada e antigos, alguns foram transferidos para as “novas empresas” e por causa de aposentadorias e insatisfações não permaneceram e acabaram optando por outros negócios como por exemplo usar o dinheiro da indenização para comprar caminhão, Van ou micro ônibus, alguns foram parar nas cooperativas bairro a bairro. As empresas que ocuparam o lugar das antigas garagens no primeiro e segundo ano utilizaram a frota que era da CMTC, algumas adquiriram ônibus novos. ocorreu também a vinda de empresários do setro de engenharia e construções para o setor de transportes coletivos, por exemplo ArcPlan Engenharia (ARC), Construdaotro (Trandaotro), Camafi Engenharia (Masterbus), essa tinha uma peculiaridade tinha como um dos sócios o Sr. Flavio Maluf filho do então prefeito na época, essa empresa inovou ao trazer para a cidade os famosos GLS Bus da Ciferal sobre o chassi B58 da Volvo, Azevedo Travassos Construtora (se não me engano) operouos troleibus e articulados da garagem Santo Amaro, além é claro dos tradicionais grupos da cidade Ruas, Belarmino, Gato Preto, Santos e Mineiros (Constantinos, Baltazar e Ronan), esses por sua vez por volta de 1998 começaram a repassar suas empresas para outros empresários, desses podemos destacar Romero Niquini que foi um desastre para o transporte da cidade. O setor de troleibus foi repassado para a Eletrobus, por sinal uma ótima empresa e Transbraçal a novidade dessa empresa é que ela tem origem como uma empresa prestadora de serviços na área de limpeza predial e saneamento. Em 1999/2000 a cidade vivia uma situação caótica no seu sistema de transporte devido a falta de investimentos no setor a cidade ficou infestada de lotações e ônibus clandestinos que foram legalizados porque essa categoria foi uma base de apoio politico importante na eleição do então prefeito Maluf e seu sucessor Pitta. E em 2003/2004 surge o novo sistema chamado interligado criado na gestão da então prefeita marta Suplicy. Tentei nesse longo comentário expressar um breve relato histórico e pessoal do que foi a privatização ops! DOAÇÂO da nossa amada CMTC, espero poder aqui estar contribuindo para a ampliação desse debate, porém vale dizer que os estudiosos na época previam a privatização de empresas pública devido ao contexto de globalização da economia mundial e havia muito forte a idéia do estado mínimo na economia, ou seja, o pensamento liberal propunha a diminuição da participaçao de governos em setores estratégicos deixando a prestação de serviços para empresas e ao estado cabia apenas fiscalizar e gerenciar serviços públicos, foi uma época de privatizações intensas no Brasil em setores como telefonia, energia, transportes entre outros. Forte abraço e se alguém lembrar de outrros detalhes fique a vontade para complementar e até criticar.

    1. muito boa noite sr Roberto,é isso mesmo todo o ocorrido,eu estava na garagem leopoldina quando da noite pro dia surgiu a v.itamarati,entrei de férias e na volta sai da minha amada e eterna C M T C obrigado pelas boas informações q o sr nos passou….

      1. pedro gentil meir disse:

        se hoje fosse um presidente da republica do povo voltaria a cmtc novamente.abraços

  3. Rodrigo de Freitas Andrade disse:

    A CMTC além de ter sido um exemplo mundial de transportes, porque administradores de cidades do mundo inteiro vinham a São Paulo conhecer as inovações da CMTC, também fazia de fato sua real função de prestar serviços de transporte PARA TODOS OS CIDADÃOS.
    Com a CMTC não esta história de linha lucrativa e não lucrativa, todas as linhas eram importantes e a frota era realmente adequada ao tipo de demanda.
    Com isso, bairros tradicionais e bairros novos eram bem atendidos pela CMTC, além do fato que se uma operadora contratada não prestasse um bom serviço, a CMTC multava e se reincindia na irregularidade, a CMTC ia desativava a linha mal operada e criava outra no lugar, operada pela mesma CMTC para garantir o serviço de transporte.
    Tenho um exemplo que aconteceu aqui no bairro onde moro, o Conjunto José Bonifácio:
    Nos anos 80, assim que o Tatuapé começou a ser um importante centro comercial e a região ao longo da Av. Rio das Pedras se tornou importante polo industrial e comercial, foi criada uma linha denominada 3770 Cj. José Bonifácio – Metrô Tatuapé.
    Esta linha basicamente ligava a COHAB II as tantas industrias e comércio ao longo da Av. Rio das Pedras e ao importante polo comercial e de serviços no Tatuapé.
    Existia e até hoje existe muita demanda neste pólo de atração.
    A operadora foi bem escolhida pela SMT na época, escolheram a Viação Pompéia LTDA do empresário Belarmino, uma ótima operadora, que operava bem inúmeras linhas na região dos distritos de Itaquera e Vila Matilde, porém nessa linha em específico a 3770 a Pompéia que depois foi absorvida pela Viação São Paulo do mesmo dono, nesta linha nem a Pompéia, nem a VSP operava bem.
    Foi então que a CMTC salvou o interesse de transporte daqueles tantos trabalhadores e estudantes, pois desativou a linha 3770 e colocou no lugar a linha 3759-10 Jd. São Pedro – Metrô Tatuapé, operada pela própria CMTC com ônibus monoblocos O-362, O-364 e O-365 em 1985, que passou a fazer basicamente o mesmo itinerário da extinta 3770. Esta linha tinha 15 carros nos picos, 12 nos entrepicos mais cheios e 10 nos horários de menor interesse do usuário, os intervalos eram de 10 a 15 minutos no máximo, com isso a linha rodava sempre com sua lotação máxima nos horários de pico e nos horários de escola, sempre cheio de crianças e adolescentes, era uma linha extremamente familiar, no sentido de que famílias inteiras usavam a linha.
    Outro exemplo de sucesso da CMTC em recuperar linhas mal operadas por empresas foi também o da linha 3760-10 que na época se denominava “Jd. Nossa Senhora do Carmo – Metrô Tatuapé”, que substituiu uma linha que se denominava “Jd. Nossa Senhora do Carmo – Carrão” que operava muito mal na região.
    As linhas de empresas que eram bem operadas, a SMT e a CMTC davam apoio e mantinham o contrato, aumentavam as partidas, tudo pra poder beneficiar as empresas que estavam prestando um bom serviço de transporte, foram os casos da própria Viação São Paulo LTDA, que ganhou inúmeras linhas novas que ligavam os bairros dos distritos de Itaquera e Vila Matilde ao metrô, porque operava muito bem linhas como a 312A-10 (antes 372A), 342X-10, 342A-10, 3722-10, 3412-10, 3414-10, 3748-10, entre outras, na hoje area 3 a CMTC manteve a operação da Viação São José e E.A.O. Penha-São Miguel porque também operavam bem as linhas dos bairros do eixo Itaim-São Miguel-Penha.
    Com isso, a CMTC crescia e fazia seu papel de garantir o transporte com qualidade a todos os cidadãos sem prejudicar a iniciativa privada, mas a ganância de alguns empresários e políticos acabou por destruir a melhor empresa municipal de transportes do mundo, que gerava inclusão social e econômica ao povo paulistano.

  4. Valeu tanto ao Roberto como ao Rodrigo pela aula sobre CMTC. Complementou muito a matéria, com certeza;.

    1. julia disse:

      E uma pena não existir mais a CMTC,mas o autor que escreve acima que se chama Roberto pode estar enganado com doação de parte da CMTC para parentes eu trabalhei nesta empresa e não recebi nada de doação a não ser uma parte que eu tinha que era por lei na época ou então fui enganada eu e meu esposo.

      1. vital francisco disse:

        VITAL FRANCISCO DE OLIVEIRA.sra.julia,a doação que o sr. roberto diz é de patrão para filhos e parentes entre aspas,entendeu,não pra nos que trabalhava os tres periodos,manhã tarde e noite,que por sinal eu adorava qualquer horario desses,em meu coração sinto muita falta da extinta e inesquecivel cmtc.sempre sonho que a cmtc voltou,e amanhã pego as 4.20 da manhã,como éra na época,fazia a linha 9626,ELIZA MARIA PÇA.DO CORREIO.

  5. ELAINE disse:

    MEU NOME É ELAINE E ESTOU NO 5º SEMETRE DE HISTÓRIA, MEU TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO SERÁ SOBRE A HISTÓRIA DA CMTC. A MATÉRIA QUE ACABEI DE LER A CIMA ENGRANDECEU BASTANTE MEU TRABALHO, MAS AINDA PRECISO DE ALGUNS COMENTÁRIOS DE EX FUNCIONÁRIOS DA CMTC. PEÇO QUE ME AJUDEM.
    DESDE JÁ AGRADEÇO E MAIS UMA VEZ DIGO QUE ESSA MATÉRIA ESTÁ DE PARABÉNS!
    MEU E-MAIL:

    1. Ernesto da Silva disse:

      Pergunte,Por quê os funcionários fizeram um greve de 30 dias na gestão Erundina como Prefeita?

  6. julia disse:

    Se foi doado ônibus não sei.

  7. julia disse:

    Elaine minha filha veja as partes de transportes,como data em que foi criada a CMTC visite se possível o museu ele é rico em detalhes não qual é o teu curso,mas te desejo um bom estudo a CMTC por exemplo foi uma das mais grande empresa na época nascida se não me engano por volta 1942 á 1995 .

    1. Elaine disse:

      Julia, obrigada pelo incentivo, estou agora no 6º e último semestre e sou apaixonada pela história da CMTC, pretendo conseguir terminar meu curso contando um pouco de sua belissíma história, mais uma vez, obrigada!

  8. julia disse:

    por que o meu comentário esta aguardando moderação,sou sincera a CMTC era uma das maiores empresa que eu já trabalhei um sonho para mim que veio na hora certa quando eu mais precisava.

  9. Antonio Targa disse:

    Meu marido era fiscal da CMTC, na época teve que despedir centenas de empregados e depois foi demitido também. Até hoje espera receber o dinheiro a que tem direito. O processo está no T.R.T. para ser apreciado pelo Supremo Tribunal Federal.

  10. alexandre disse:

    Alexandre: Tambem trabalhei nessa grande empresa que sinto muita saudade ….. e que infelizmente foi realmente encerrada por motivos nao “claros”, fico indignado que até hoje temos um processo contra A CMTC sob horas extras na epoca da prefeita Erundina se nao me falha a memoria e até hoje nao recebemos um vintem do mesmo ou pelo menos satisfação sob o processo. Gostaria que se por um acaso alguem tivesse um respaldo sobre o caso detalhasse aqui, pois tenho certeza que muitos que leem esse blog tem essa duvida . Tento saber no CMTC Clube sob o mesmo processo, mas a ultima resposta foi a 03 anos atras falando que iriam abri-lo novamente e depois disso nao me informaram mais nada.

    1. Ernesto da Silva disse:

      Por quê foi feito uma greve de 30 dias se a empresa era tão boa e pagava em dia?

  11. vanderlei xavier disse:

    CMTC A MELHOR EMPRESA QUE JÁ TRABALHEI NA MINHA VIDA, E QUE AGORA EU SÓ GOSTARIA MESMO É DE RECEBER O PROCESSO 16550120060000000, QUE SE ENCONTRA EM BRASILIA TEM 23 ANOS ESTANDO A QUASE 2 ANOS SÓ PRA SER APRECIADO PELO STF,AOS EX:FUNCIONÁRIOS E SEUS FAMILIARES DA CMTC HOJE SPTRANS , NUNCA PODERMOS ESQUECER QUE, O CRÁPULA QUE EXTERMINOU A EMPRESA HOJE É BRAÇO DIREITO DO PT, E SERIA UMA QUESTÃO DE HONRA NUNCA VOTARMOS EM BRANCO OU ANULARMOS O NOSSO VOTO MAS SEMPRE CONTRA O MALUF E OS SEUS PARTIDOS , PP E PT… MUITO OBRIGADO PELA ATENÇÃO DE TODOS…..

    1. pedro gentil meir disse:

      o gente por favor tenta ajuntar todos os funcionarios pelas redes. correm atras dos seus direitos. não deixem pra eles não..

  12. danielle disse:

    como eu poss fazer para que vcs mande para o inss os depositos do inss do meu marido que vcs descomtavao todo mes

  13. juscelino rumão dias disse:

    poise, eu trabalhei na cmtc no inicio de 1970, agora q vou me aposentar e o inss precisa de um documento da cmtc mas onde eu encontro o escritorio dela! peço achada para os amigos se poderem me ajudar eu fico muito agradecido…!

    1. juscelino rumão dias disse:

      Eu tive o orgulho de trabalhar na CMTC em 1970 trabalhei pouco tempo porque morava muito longe da garagem, mas era bonito o uniforme o kep com aquela chapa a minha era 9100, não esqueço até hoje,agora só preciso de um documento simples uma declaração para me aposentar, por isso tenho q encontrar o seu escritório, mt obrigado se amigo pode me ajudar um abraço.

    2. pedro gentil meir disse:

      juscelino, eu tambem precisei do ppp. voce vai na sptrans. que eles tem todos os documentos. da cmtc. e dos funcionarios.

    3. pedro gentil meir disse:

      amigo vai na sptrans na garagem santa rita que esta tudo la, eu precisei e fui la buscar os registros de trodos os funcionarios esta tudo la ok

  14. Flávio Brito dos Santos disse:

    O projeto do ônibus articulado brasileiro, metano como combustível,entre outras soluções desenvolvidas por engenheiros e técnicos brasileiros, demonstra o tamanho da CMTC. Essa empresa tinha uma importância tão grande no cenário do transporte coletivo de São Paulo e até de outras regiões do país, que quando ela anunciava uma mega licitação para a compra de novos ônibus, muitas empresas esperavam o recebimento das primeiras unidades pela CMTC, e pouco tempo depois várias empresas particulares compravam dos mesmos veículos para suas frotas.
    Ou seja a CMTC tinha KNOW HALL e acompanhava de perto o andamento da licitação, fabricação, entrega e os testes de aceitação e desempenho junto aos fabricantes.

  15. Gostaria de saber se alquem tem algum parecer do processo da antiga CMTC ,. dos escriturarios ja faz tanto tempo……

    1. pedro gentil meir disse:

      roberto. todo cidadão tem direito ao acesso ao processo.vai ao forum que eles te informa.

    2. pedro gentil meir disse:

      outra coisa o sindicato tem como obrigação de saber;

  16. Everton disse:

    Gostaria de saber sobre o processo a indenização a ex funcionários, alguém sabe como está? se tomou algum rumo? att,

  17. janaina barbosa disse:

    Preciso de ajuda estou procurando meu pai que trabalhou na CMTC por favor me ajudem … preciso saber onde fika o antigo rh da CMTC ou a antiga garagem,acho q por aii eu começo a minha busca meu email e jana.trabalho@hotmail.com me ajudem por favor …. obrigada…..

    1. Viviane disse:

      Olá, Janaina! Entrei nesse site da empresa com o mesmo objetivo que você. Procuro o meu pai que também trabalhou aí, como motorista por volta de 1974.Se alguém tiver alguma notícia o nome dele: Eufrásio Barbosa de Araújo.Meu e mail vivijcabral@hotmail.com.br

    2. pedro gentil meir disse:

      janaina vai ate a sptrans que eles tem todos os documentos dos funcionarios não sei se vai ajudar mas eles tem todos os documentos da cmtc.

  18. Meu pai foi motorista durante anos da CMTC garagem araguaia andei muito saudades tempo bom que não volta mais deveria voltar

  19. eu sou antonio francisco mota prontuario 120,186 da cmtc,entrei de março 92a 2 fev,94,foi muito feliz,ganhava bem,mais logo o prefeito Paulo Maluf,hoje preso junto com o sindicato dos motoristas,ajudaram acabar com a impreza,quem sofreu foi os pais de familia,que vivia bem,mais o ser humano só pença nele,
    mais como até chegar eu era um funcionario bom ,passeie a empresa Talgo,hoje chama Vip.até chegar o meu tempo de aposentadoria.

  20. ovidio ap rocha disse:

    Entrei na cmtc em 1990 sai em 1993 na gca prontuario 115900 sdades infinita desta grande cia e dos amigos.

  21. renato pezarini disse:

    Entrei na CMTC no ano de 1987 e saí em 1994, posso dizer como todos foi a melhor empresa que trabalhei, tinha um bom convenio medico, não pagava condução, um banco dentro do Complexo Santa Rita só para funcionários e recebia dinheiro dentro da minha sala de trabalho, o caixa do banco ia até nós para receber quem quisesse. Uma empresa ótima ótima ótima, pena que essa cambada de políticos acabou com o nosso transporte.

  22. Fui empregado da CMTC de 1982 a 1987. Trabalhava como cobrador de ônibus, na linha Parque do Lago/Pinheiros, cujo ônibus monoblobo Mercedes Benz 362 saía da garagem da Leopoldina às 4 e 5 da madrugada e iniciava a primeira viagem no Pauque do Lago às 4:55h. Durante os anos em que trabalhei nesta linha fui vítima de assalto a mão armada (revólver calibre 38), quando levaram toda a féria da primeira viagem. Foi lavrado boletim de ocorrência no 47 DP (Capão Redondo). Durante os anos em que trabalhei na CMTC eu estava sujeito à periculosidade e insalubridade, até por conta das condições precárias dos ônibus naquela época. O Mercedes Benz 362 chacoalhava muito, os bancos dos passageiros balançavam também, tudo trepidava dentro do ônibus, principalmente quando ele estava sem passageiros, o que muitas vezes provocava dores de cabeça e mal estar. Os ônibus desprendiam enorme quantidade de fumaça tóxica dos motores. Além do mais, o motor do Mercedes Benz monobloco 0-362 ficava na traseira do ônibus, que era a parte que mais esquentava.
    Quando fui demitido da CMTC em 1987, a empresa não me forneceu o PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário), documento que toda empresa deve entregar aos seus funcionários no ato do seu desligamento. Hoje estou precisando deste documento com urgência para requerer a aposentadoria especial, já enviei carta de solicitação com aviso de recebimento à SPTRANS, mas até o momento não tive qualquer resposta.
    A qual órgão devo recorrer para que a SPTRANS me providencie com urgência este documento ao qual tenho direito e que a SPTRANS tem a obrigação de me entregar devidamente preenchido em papel específico, carimbado e assinado conforme exige o Ministério do Trabalho e o INSS, constando tudo o que eu fazia e os riscos aos quais era submetido?
    Um abraço a quem puder me esclarecer.
    Remisson Aniceto (remisson8@yahoo.com.br)

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