Caio, Busscar e indústrias químicas desenvolvem tecido especial para ônibus contra Covid-19
Publicado em: 3 de julho de 2020
Revestimento pode ser aplicado em poltronas, pega-mãos e balaústres
ADAMO BAZANI
Um revestimento de tecido para ser aplicado em poltronas, pega-mãos e balaústres de ônibus e que pode eliminar o novo coronavírus, causador da Covid-19, além de outros agentes nocivos à saúde.
Esta é a promessa de uma tecnologia desenvolvida em parceria entre as fabricantes de carrocerias Caio e Busscar e as indústrias Chroma-Líquido Tecidos Tecnológicos e Rhodia Química.
Segundo as fabricantes, testes comprovaram que se o novo tecido receber o toque (mãos, peças de vestuário, por exemplo) ou for atingido por gotículas, o vírus perde o poder contaminante, tornando-se inativo. Assim, é possível impedir a chamada contaminação cruzada, pela qual o contágio acontece quando uma pessoa contaminada toca numa superfície e, logo em seguida, outra pessoa toca no mesmo local, ocorrendo a proliferação do vírus em escala.
Um ônibus urbano modelo Caio Millennium IV está sendo testado em São Paulo com o novo revestimento.
Segundo o diretor comercial do Grupo Caio, Paulo Ruas, em nota, a tecnologia pode ser usada tanto em ônibus urbanos como nos rodoviários.
“Após serem finalizados esses testes, a inovação estará disponível para uso no portfólio de produtos da marca Caio, de ônibus urbanos, e da Busscar, fabricante de ônibus rodoviários, proporcionando aos nossos clientes, mais um item de biossegurança”, segundo a nota.
Os testes já estão em fase final.
O nome comercial do produto é revestimento antiviral (Amni® Virus-Bac OFF).
O tecido é formado por fios de poliamida.
A poliamida é considerada a fibra mais nobre entre as fibras sintéticas, sendo confeccionada a partir da fibra química do polímero sintético.
Este tipo de tecido é muito utilizado na confecção de peças para academia e atividades físicas, como leggins, shorts e camisetas, mas nem todos possuem o tratamento químico recebido para o projeto dos ônibus.
Em nota, o Grupo Caio afirmou que, após a realização de vários testes internos, o material tem se mostrado eficiente na ação contra vírus envelopados, classificação aplicável para o coronavírus e o influenza, por exemplo. Além disso, o material é agradável ao toque e possui conforto térmico, mantendo o padrão de qualidade.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
Amigos, bom dia.
Parabéns a todos!
Mas CAIO, vamos aproveitar o embalo e fazer os bancos e o encosto de cabeça com uma espuma mais macia; chega do “baquim durim”; ninguém merece.
SAÚDE A TODOS!
Att,
Paulo Gil
Parabéns Caio / Busscar
Louvável a iniciativa e intenção da Caio , Busscar, assim como da Marcopolo.
muitas dúvidas sobre a real eficácia no combate à contaminação. A solução de poltronas individuais me pareceu a melhor para um período de transição.
Esta solução além de parecer inviável para o operador não levou em consideração o UX. Fico imaginando como estará a situação deste tecido depois de algumas horas de uso. Vai estar tão sujo que vai dar a impressão de estar mais contaminado do que se não tivessem feito absolutamente nada. Puro marketing infelizmente…
A poliamida é um tecido lavável meu caro e nem precisar retirar,dá pra limpar e higienizar in loco.